Marcelo Diniz, o general ‘mata-mosquitos’ da Câmara, e a batalha contra o borrachudo

O inimigo público número um do Rio, neste momento, é minúsculo. Mas faz um estrago… A Prefeitura do Rio declarou guerra contra o mosquito borrachudo — e tem o reforço das tropas da Câmara do Rio, que instalou uma comissão


O inimigo público número um do Rio, neste momento, é minúsculo. Mas faz um estrago… A Prefeitura do Rio declarou guerra contra o mosquito borrachudo — e tem o reforço das tropas da Câmara do Rio, que instalou uma comissão especial só para tratar do Simulium spp. 

E olha que o bicho tem menos de quatro milímetros.

As primeiras denúncias de infestação, quando ninguém ainda falava do assunto, partiram do vereador Marcelo Diniz (PSD), carinhosamente apelidado pelos colegas de “mata-mosquitos”.

Com o correio eletrônico e a lista do WhatsApp lotados de reclamações, Diniz virou o marechal de campo na linha de combate, ocupando o microfone e gritando ao plenário a necessidade de um exército nas ruas contra o borrachudo.

“Não é exagero dizer que há uma infestação de borrachudos na cidade. Mas só com ações permanentes vamos ganhar essa batalha”, diz o vereador, que viu o seu reduto eleitoral, a região do Itanhangá, na Barra da Tijuca, ser a primeira área sitiada pelos inimigos com asas.

Até Paes reclamou dos ataques de borrachudo na Gávea Pequena

No começo, Diniz gritava sozinho no plenário, com fotos nas mãos dos moradores atacados pelas hostes de insetos. Mas tanto insistiu, que ganhou o apoio até de Eduardo Paes (PSD). O alcaide foi às redes sociais concordar com o vereador depois que a Gávea Pequena, a casa oficial do prefeito da cidade, abrigada no Maciço da Tijuca, entrar na rota do bombardeio.

Como manda quem pode e obedece quem tem juízo, a prefeitura então começou justamente pela Gávea Pequena, esta semana, a aplicação de BTI (Bacillus thuringiensis israelensis), um larvicida biológico usado no controle de mosquitos. O combate vai seguir pelas comunidades Mata Machado e Morro do Banco, no Alto da Boa Vista, e, até o fim da semana, chegará à Tijuquinha, no Itanhangá.

“Vamos cobrar medidas eficazes, para evitar um problema grave de saúde pública”, diz o vereador, com os mapas do Rio abertos para acompanhar a ofensiva.

O estrategista político-militar cobra que a prefeitura faça um levantamento ou contrate uma empresa para listar os principais focos do borrachudo.

“Como o programa Guardiões dos Rios acabou, é importante a contratação de profissionais especializados para diminuir os focos. Os cariocas têm sido atacados e não é só nos bairros onde sempre houve muitos mosquitos, mas até na orla, na Praia de Copacabana. A situação é muito grave”, afirma. “Muitas pessoas têm lesões que viram celulite, uma inflamação que pode levar à morte”.



Conteúdo Original

Posts Recentes

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE