Polícia Civil e MP realizam operação contra organi…

Policia Civil realiza operação contra organização criminosa que atua no camelódromo da Uruguaiana (Policia Civil/Reprodução) Continua após publicidade Policiais civis da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco) e representantes do Ministério Público realizaram, nesta quinta-feira,


Policiais civis da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco) e representantes do Ministério Público realizaram, nesta quinta-feira, 22, uma operação contra uma organização criminosa que atua no Mercado Popular da Uruguaiana, no Centro do Rio de Janeiro, desde 2019. Ao todo, nove pessoas foram presas. A ação tem como objetivo cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão. Foram solicitados bloqueios de bens e valores à Justiça.

Um dos detidos foi identificado como Ricardo da Silva Pereira, advogado apontado pela investigação como chefe da quadrilha, responsável por produzir contratos simulados e orientar o grupo em esquemas de lavagem de dinheiro, que era repassado para contas de laranjas e reinvestido em boxes no próprio camelódromo.

De acordo com as autoridades, a organização criminosa exigia pagamentos de taxas para o funcionamento dos boxes no local de forma violenta, sob pena de terem seus negócios inviabilizados e até de serem expulsos. Além disso, eram cobrados valores referentes ao consumo de energia elétrica, de forma arbitrária. Quando os pagamentos não eram realizados, o grupo realizava o corte da energia, que só era restabelecida mediante compensação financeira.

As investigações revelam ainda que o grupo realizava a venda ilegal de boxes no espaço, que é público e só pode ser oficialmente cedido por ordem e autorização da Prefeitura do Rio. Os valores variavam entre R$ 60 mil e R$ 80 mil. 

“Estamos atacando também o braço financeiro desta organização criminosa, com pedido de bloqueio de bens e valores. Identificamos que somente um desses alvos tinha movimentado cerca de R$ 2 milhões. Esse combate à lavagem de dinheiro, aliado às prisões, é fundamental para enfraquecer e desmantelar a quadrilha”, afirmou o secretário de Estado de Polícia Civil, delegado Felipe Curi.

Os mandados são cumpridos no próprio Mercado Popular e em endereços na Barra da Tijuca e na Baixada Fluminense.



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