A Prefeitura de Paracambi, através da Secretaria municipal de Direitos Humanos, promoveu, nesta quarta-feira (6), o seminário “Entre heranças e resistências: a mulher negra na construção de novos horizontes”, com o objetivo de promover reflexões críticas e diálogos sobre a trajetória histórica, cultural, social e política da mulher negra, destacando seus legados, resistências e contribuições na construção de novas perspectivas de equidade, reconhecimento e protagonismo.
“Reconhecer a importância da ancestralidade, dos saberes tradicionais e das heranças culturais alinhada à valorização nas contribuições das mulheres negras nos campos político, educacional, artístico, científico e comunitário é um dos papéis da nossa gestão”, destacou o prefeito Andrezinho Ceciliano.
A secretária de Direitos Humanos, Lorena Madrinha, explicou que a ideia é oferecer um espaço de reflexão, escuta e valorização das múltiplas vozes femininas negras que, ao longo da história, vêm enfrentando processos de exclusão, com criatividade, força e coletividade.
“Ao trazer a temática para a realidade de Paracambi, a gente desperta a consciência crítica sobre o racismo estrutural, o sexismo e a invisibilidade social, ao mesmo tempo em que se lança o olhar para a ancestralidade, reconhecendo a importância dos saberes tradicionais e a força transformadora do protagonismo negro feminino”, destacou Lorena Madrinha.
O seminário marcou, também, o lançamento do projeto Roda de Conversa nos Bairros, coordenada pela secretária Lorena, com a participação de convidados para desenvolvimento das temáticas propostas visando a aproximação com a comunidade para a garantia de direitos e pela construção de uma sociedade mais justa e equitativa. O Roda de Conversa vai passar por oito bairros de Paracambi: São José, Comunidade das Casinhas, Casarão, Comunidade D. Adriano Hipólito, Loteamento Nova, Comunidade do Mutirão Guarajuba, Copê e Cascata.
“Queremos estimular a participação cidadã e o diálogo entre moradores, instituições e poder público, fomentando a criação de redes de apoio e solidariedade. O projeto é uma ferramenta essencial para a construção de uma sociedade mais justa, inclusiva e participativa”, completou Lorena.
