Amanda foi morta a pedradas em Campos
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Amanda dos Santos Souza, de 28 anos, foi encontrada morta a pedradas dentro de casa, no bairro da Penha, em Campos dos Goytacazes, Norte Fluminense, na manhã de segunda-feira (8). O principal suspeito é o ex-companheiro, que fugiu após o crime e foi preso em flagrante em Grussaí, distrito de São João da Barra.
Ela era mãe de quatro filhos e vivia no Parque do Prado, próximo ao bairro da Penha. Segundo familiares e vizinhos, era uma jovem dedicada à família e conhecida pela força com que enfrentava as dificuldades do dia a dia.
Apesar de já ter registrado três ocorrências contra o ex-companheiro, em 2018, 2024 e março de 2025, por violência doméstica, ela havia desistido da medida protetiva, o que permitiu que o suspeito fosse solto.
Ex-companheiro é preso suspeito de feminicídio em Campos
Histórico de violência
De acordo com a Polícia Civil, Amanda conviveu por anos com episódios de agressões. O ex-companheiro, que já tinha passagens por violência doméstica, era apontado como o principal suspeito desde o início da investigação. Após o crime, ele fugiu para Grussaí, onde foi localizado e preso em flagrante com base na Lei Maria da Penha.
O crime
Amanda foi encontrada com lesões graves na cabeça, resultado das pedradas que causaram afundamento de crânio. A brutalidade do caso chocou moradores da região e marcou o terceiro episódio grave de violência contra mulheres em Campos em apenas quatro dias.
Segundo a delegada Carla Tavares, ele chamou a vítima para fora de casa pois haviam outras pessoas na residência, a levou para os fundos da casa e começaram a discutir com relação a traição , ele enforcou a vítima duas vezes para desmaiar ela , como ele conseguiu matar não pois ela estava resistindo, ele pegou a pedrada e a acertou duas vezes, ou seja , ele tinha objetivo de ceifar com a vida de Amanda.
Repercussão
O feminicídio gerou comoção em Campos dos Goytacazes. O corpo de Amanda foi sepultado na terça-feira (9), em meio à dor de familiares e amigos. A Polícia Civil segue investigando o caso e reforça que denúncias de violência doméstica devem ser registradas para garantir proteção às vítimas.
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