Dois programas do Estado do Rio são finalistas do Prêmio Espírito Público

Dois programas do Estado do Rio estão entre os 14 finalistas do Prêmio Espírito Público (PEP), concedido pelo Instituto República.org a servidores brasileiros. O Ambulatório Identidade, da Universidade do Estado (Uerj), concorre na categoria Saúde, e o SOS Crianças Desaparecidas,


Dois programas do Estado do Rio estão entre os 14 finalistas do Prêmio Espírito Público (PEP), concedido pelo Instituto República.org a servidores brasileiros. O Ambulatório Identidade, da Universidade do Estado (Uerj), concorre na categoria Saúde, e o SOS Crianças Desaparecidas, da Fundação para a Infância e Adolescência (FIA), na categoria Desenvolvimento Social.

A votação popular para escolher o vencedor geral já está aberta no site oficial do prêmio: https://premioespiritopublico.org.br.

Atendimento a pessoas trans, travestis e não-binárias

O Ambulatório Identidade foi inaugurado em 2022 na Policlínica Piquet Carneiro, no Maracanã, na Zona Norte, para atender pessoas trans, travestis e não-binárias, que muitas vezes encontram dificuldade de acesso a serviços de saúde no SUS. Atualmente, o ambulatório atende cerca de 500 pacientes em mais de dez especialidades.

A Uerj atende pessoas trans desde 2003 e realiza cirurgias de redesignação sexual desde 2008. O Ambulatório Identidade agora trabalha com a Defensoria Pública, a Secretaria de Saúde e movimentos sociais para ampliar o atendimento, pois apenas três dos 92 municípios do estado oferecem serviços específicos para essa população.

Sobre o outro programa fluminense

O SOS Crianças Desaparecidas, criado em 1996 pela Fundação para a Infância e Adolescência (FIA), vinculada à Secretaria estadual de Assistência Social e Direitos Humanos, tem quase 30 anos de atuação e apresenta uma taxa de resolução de 86,45%. De 4.722 casos registrados na polícia, 4.082 foram solucionados, número que triplica se incluídos os casos sem registro oficial.

Segundo Luiz Henrique Oliveira da Silva, gerente do programa, a maioria das crianças localizadas (72,78%) havia fugido de casa por conflitos familiares. Outros motivos incluem sequestro (3,85%), abandono (0,64%), conflitos de guarda (1,81%), subtração de incapaz (4,41%) e outros (10,27%).

O atendimento funciona 24 horas por dia, com equipes de assistentes sociais, psicólogos e advogados. Os casos são enviados a parceiros, divulgados em redes sociais e meios de comunicação, e a polícia deve encaminhar todos os desaparecimentos para o programa. O SOS Crianças Desaparecidas atua em todo o estado, com seis núcleos de atendimento, e utiliza um sistema do Proderj.



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