Carlos Bolsonaro pede providências à Câmara contra assessor de vereadora que participou de manifestação na porta de seu condomínio

O vereador Carlos Bolsonaro (PL) publicou, nesta quinta-feira (11), em suas redes sociais, um texto endereçado ao presidente da Câmara do Rio, Carlo Caiado (PSD), no qual faz um extenso relato sobre uma manifestação, no último dia 2, na porta


O vereador Carlos Bolsonaro (PL) publicou, nesta quinta-feira (11), em suas redes sociais, um texto endereçado ao presidente da Câmara do Rio, Carlo Caiado (PSD), no qual faz um extenso relato sobre uma manifestação, no último dia 2, na porta do condomínio Vivendas da Barra, onde mora.

Disse o parlamentar que a presença do assessor de uma vereadora da casa, “que filmava todo o episódio, em aparente sintonia e sinergia com os demais presentes”, levou-o a enviar um ofício ao presidente. Caiado recebeu o documento e encaminhou à Diretoria de Segurança da Câmara. Se for constatada a presença de um servidor da casa no protesto, o caso será enviado à Corregedoria.

Carlos Bolsonaro informou que “dezenas de militantes vinculados a partidos de esquerda e organizações terroristas domésticas” promoveram um tumulto na entrada do condomínio, por volta das 10h. Que o ato foi marcado por gritos, palavras de baixo calão e incitação à violência, “em alusão à situação atual” de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, que estava sendo julgado pelo Supremo Tribunal Federal.

“Não é difícil imaginar que se eu mesmo aparecesse no local na hora em que a coisa acontecia, poderia ser alvo da violência da turba que se encontrava ali”, disse. “Longe de configurar manifestação legítima do pensamento, tratou-se de episódio de ódio e de estímulo à agressividade”.

Carlos Bolsonaro diz que presença do assessor pode ‘indicar orquestração política’

O filho Zero Dois do ex-presidente Jair Bolsonaro disse que entre “militantes raivosos e propensos à violência”, havia um funcionário da Câmara. O parlamentar carioca disse que encaminhou, juntamente com o ofício, um pen-drive com áudios, vídeos e fotos do evento, das redes do assessor e screenshots da publicação do vídeo do episódio feito nos perfis “da organização terrorista MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) e da vereadora chefe do assessor”.

Diz Carlos Bolsonaro que a presença do assessor põe em dúvida “o caráter espontâneo da baderna, podendo indicar orquestração política”. E pediu providências ao presidente da Câmara.

“Estou certo de que Vossa Excelência tratará o caso com a serenidade que lhe é característica, mas também com a firmeza com que sempre defendeu o conjunto dos vereadores e cada um de nós, individualmente”, diz o texto que publicou nas redes sociais.



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