Secretário da PM é acusado de esconder viaturas e expor vida de policiais por interesse político

O deputado estadual Alexandre Knoploch (PL) lançou uma grave acusação contra o secretário de Polícia Militar do Rio de Janeiro, coronel Marcelo Menezes: segundo ele, dezenas de viaturas novas estariam sendo deliberadamente mantidas fora de circulação, enquanto policiais seguem patrulhando


O deputado estadual Alexandre Knoploch (PL) lançou uma grave acusação contra o secretário de Polícia Militar do Rio de Janeiro, coronel Marcelo Menezes: segundo ele, dezenas de viaturas novas estariam sendo deliberadamente mantidas fora de circulação, enquanto policiais seguem patrulhando em veículos antigos, sucateados e sem blindagem. A motivação, afirma Knoploch, seria política — Menezes estaria segurando os veículos para usá-los como vitrine em uma futura campanha eleitoral.

Viaturas paradas, agentes expostos

A denúncia foi feita nas redes sociais e reforçada em plenário na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). De acordo com o parlamentar, os veículos estão estacionados no Batalhão de Choque, sem qualquer uso operacional.

“É um insulto à tropa e um escárnio com o dinheiro público”, afirmou Knoploch, que classificou a situação como um risco direto à vida dos agentes da PMERJ.

Nomeações suspeitas e batalhão fantasma

Além da retenção das viaturas, o deputado acusa o secretário de usar a estrutura da corporação para nomeações com fins políticos. Um dos casos citados envolve o tenente-coronel Carlos Eduardo da Silveira, nomeado para comandar o suposto “1º Batalhão de Polícia Militar” — unidade que, segundo Knoploch, simplesmente não existe.

“Viaturas escondidas. Comandante nomeado para um batalhão que não existe. Enquanto isso, policiais continuam tombando nas ruas”, denunciou em vídeo.

Deputado denuncia uso político da PM e manda recado para o governo

Repercussão na Alerj e silêncio oficial

Knoploch levou o caso ao plenário da Alerj na última terça-feira (19), exigindo explicações e prometendo apresentar requerimentos para investigar a produtividade dos batalhões e os critérios das nomeações.

Nos bastidores, cresce a especulação de que Menezes pretende disputar uma vaga na Alerj em 2026, o que, segundo o deputado, explicaria o uso político da corporação.

Até o momento, a Secretaria de Estado de Polícia Militar não se pronunciou sobre as acusações. O silêncio oficial tem alimentado ainda mais a tensão entre o comando da PM e parlamentares da base governista.

Publicação de Knoploch nas redes

“Essa gestão é um deboche com quem dá a vida pela segurança pública. Um insulto à tropa. Um escárnio com o dinheiro público. Chega de politicagem com farda alheia. A vida dos nossos policiais vale mais que uma foto de campanha.”



Conteúdo Original

2025-08-20 12:18:00

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