Roubo no Museu do Louvre: criminosos levam joias históricas

Veículos da polícia na região do Museu do Louvre, em Paris, neste domingo — Foto: Gonzalo Fuentes/Reuters Com informações de G1. Criminosos invadiram o Museu do Louvre, em Paris, o mais famoso da França, e roubaram joias da coleção da



Veículos da polícia na região do Museu do Louvre, em Paris, neste domingo — Foto: Gonzalo Fuentes/Reuters

Com informações de G1. Criminosos invadiram o Museu do Louvre, em Paris, o mais famoso da França, e roubaram joias da coleção da instituição na manhã deste domingo (19).

Segundo a imprensa francesa, os ladrões roubaram nove peças da coleção de Napoleão e da imperatriz na Galeria de Apolo, que abriga a coleção real de pedras preciosas e diamantes da coroa. Entre os itens furtados haveria um colar, um broche e uma tiara.

Ação criminosa durou poucos minutos e deixou rastro de destruição

O ministro do Interior francês, Laurent Nuñez, classificou o episódio como um “grande roubo”. Ele afirmou que os criminosos roubaram joias de “valor inestimável” e que eram um “verdadeiro patrimônio”. A operação durou cerca de sete minutos.

“Eles claramente fizeram um reconhecimento prévio. Parecem muito experientes”, disse Nuñez.

Museu é fechado após roubo

O museu permanecerá fechado durante todo o domingo. A instituição ainda não comentou o crime. O Ministério Público de Paris já determinou uma investigação sobre o caso.
O Ministério do Interior informou que, por volta das 9h30 (no horário local, 4h30 no horário de Brasília), vários invasores arrombaram uma janela e fugiram em scooters. Trabalhos forenses estão em andamento e, segundo a pasta, um inventário dos objetos roubados está sendo elaborado.

A quadrilha conseguiu acessar o prédio por um canteiro de obras pela fachada voltada para o Rio Sena e pegou um elevador de carga para ir diretamente para a Galeria de Apolo. Dois homens entraram na galeria, enquanto um terceiro esperou do lado de fora.

Segundo o jornal francês “Le Parisien”, a coroa da imperatriz Eugénie foi uma das joias roubadas e, posteriormente, encontrada do lado de fora do museu. Ainda de acordo com a publicação, a peça foi quebrada.

De acordo com a ministra da Cultura do país, Rachida Dati, ninguém ficou ferido na ação criminosa.

O site oficial do Museu do Louvre descreve a atual galeria de Apolo como uma obra do rei Luís XIV, o “Rei Sol”. Ele reconstruiu a sala após um incêndio no palácio, em uma homenagem ao deus grego Apolo, que simbolizava a luz.

Entre os destaques da coleção está o diamante Regent, de 140 quilates, considerado um dos mais famosos do mundo. Ele foi encontrado em 1698 na Índia e, na época, era o maior diamante conhecido no mundo. Segundo uma fonte interna do Louvre ouvida pelo “Le Parisien”, este diamante não foi roubado.

Histórico

O Louvre abriga mais de 33 mil obras que abrangem antiguidades, escultura e pintura — da Mesopotâmia, Egito e mundo clássico aos mestres europeus. Suas atrações principais incluem a Mona Lisa, bem como a Vênus de Milo e a Vitória de Samotrácia.

O Louvre tem um longo histórico de furtos e tentativas de roubo. O mais famoso foi em 1911, quando a Mona Lisa desapareceu de sua moldura, roubada por Vincenzo Peruggia, um ex-funcionário que se escondeu dentro do museu e saiu com a pintura debaixo do casaco. A obra foi recuperada dois anos depois, em Florença — episódio que ajudou a transformar o retrato de Leonardo da Vinci na obra de arte mais conhecida do mundo.

Em 1983, duas peças de armadura da era renascentista foram roubadas do Louvre e só recuperadas quase quatro décadas depois. A coleção do museu também carrega o legado de saques da era napoleônica, que ainda hoje geram debates sobre restituição.



Conteúdo Original

2025-10-19 09:08:00

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