O deputado estadual Renan Jordy (PL) fez um duro pronunciamento nesta quarta-feira (6) no plenário da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), denunciando o que chamou de “inversão de valores” no país. Segundo o parlamentar, enquanto o ex-presidente Jair Bolsonaro enfrenta prisão domiciliar e restrições judiciais sem, segundo ele, acesso pleno à defesa, um criminoso com mais de 86 passagens pela polícia por furtos, roubos e lesão corporal circula livremente pelas ruas do Rio.
“O juiz que ignorou a ficha corrida do vagabundo colocou ele de volta na rua. Está solto para furtar, roubar, matar — com a conivência da Justiça”, disparou Jordy, referindo-se ao caso de Patrick Rocha Maciel, preso e solto diversas vezes na Zona Sul carioca.
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Defesa de Bolsonaro e crítica à censura
Jordy também saiu em defesa de Bolsonaro, afirmando que o ex-presidente está sendo alvo de uma “covardia institucional” e que seus direitos à ampla defesa e ao contraditório estão sendo violados. O deputado criticou duramente o que considera censura aos canais de comunicação conservadores.
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Repúdio à fala de Felipe Santa Cruz
O parlamentar ainda condenou a postura do ex-presidente da OAB e atual secretário de Governo do Rio, Felipe Santa Cruz, que usou suas redes sociais para comemorar a prisão de Bolsonaro e sugerir, em tom polêmico, que o ex-presidente mereceria “bala na nuca”. Jordy classificou a declaração como “execrável” e associou Santa Cruz ao governo do prefeito Eduardo Paes, a quem chamou de “soldado de Lula no Rio de Janeiro”.
“Esse mesmo cara está acoxambrado no alto escalão do governo Paes”, afirmou Jordy, em referência ao cargo ocupado por Santa Cruz na prefeitura.
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Clima político em ebulição
As declarações de Renan Jordy ocorrem em meio a um cenário de crescente polarização política no país, com aliados de Bolsonaro denunciando perseguição judicial e censura, enquanto figuras ligadas à esquerda intensificam críticas ao ex-presidente.
2025-08-06 20:00:00
