Quem socorre precisa de socorro! Unidades de saúde do RJ podem ganhar ‘botão do pânico’

Profissionais que atuam em unidades de saúde do Estado do Rio de Janeiro poderão acionar um “botão do pânico” para alertar ao Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), da Polícia Militar, em caso de violência ou ameaça durante o


Profissionais que atuam em unidades de saúde do Estado do Rio de Janeiro poderão acionar um “botão do pânico” para alertar ao Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), da Polícia Militar, em caso de violência ou ameaça durante o exercício da profissão. É o que estabelece o Projeto de Lei 1975/2023, do vice-presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Guilherme Delaroli (PL).

A proposta foi aprovada em primeira discussão, nesta quarta-feira (28/05), no plenário da Alerj, já com pareceres favoráveis das comissões de Constituição e Justiça; Saúde; Segurança Pública, Trabalho e Orçamento. Agora, será submetida à redação final, para segunda votação, antes de seguir para o governador Cláudio Castro (PL), responsável pela sanção ou veto da lei.

Um levantamento do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (CREMERJ), realizado entre 2018 e 2023, apontou que, a cada três dias, um médico é agredido durante o exercício profissional no Rio de Janeiro. Agressões verbais, assédio moral, agressões físicas, ameaças ou intimidações representam, respectivamente, as maiores ocorrências registradas.

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De acordo com o projeto de lei, o dispositivo de segurança poderá ser acionado em unidades públicas ou privadas por médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, vigias e demais profissionais desses estabelecimentos.

A intenção é proporcionar maior segurança e minimizar ameaças à integridade física e emocional, diante de situações do exercício da profissão que causem risco de morte, lesão corporal, dano psicológico ou psiquiátrico, e dano patrimonial.

“Infelizmente, situações de risco dentro das unidades de saúde não são pontuais, agressões fazem parte do dia a dia desses profissionais, e vem sendo relatadas com frequência na imprensa. A intenção, com o botão do pânico, é que o reforço policial chegue rápido, para minimizar danos e até mesmo mortes”, argumenta o deputado estadual Guilherme Delaroli.

As despesas para implantação do “botão do pânico” correrão a partir do orçamento anual destinado à Secretaria de Estado de Saúde e do Fundo Estadual de Saúde.



Conteúdo Original

2025-05-30 10:12:00

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