Policiais mortos em operação no Rio são homenageados com honras

Foto: Reprodução/TV Globo Com informações de Coisas da Política. Sob aplausos, lágrimas e sirenes em luto, os corpos dos sargentos do Bope Cleiton Serafim Gonçalves, de 40 anos, e Heber Carvalho da Fonseca, de 39, foram velados na manhã desta



Foto: Reprodução/TV Globo

Com informações de Coisas da Política. Sob aplausos, lágrimas e sirenes em luto, os corpos dos sargentos do Bope Cleiton Serafim Gonçalves, de 40 anos, e Heber Carvalho da Fonseca, de 39, foram velados na manhã desta quinta-feira (30) na sede do Batalhão de Operações Especiais (Bope), no bairro das Laranjeiras, Zona Sul do Rio. O adeus aos policiais mortos na maior operação da história do estado — que deixou 121 mortos nos complexos do Alemão e da Penha — foi marcado por emoção, homenagens e um cortejo que parou a cidade.

Cortejo com honras militares

O corpo do sargento Heber foi conduzido em um carro aberto do Corpo de Bombeiros, em um cortejo que cruzou o Aterro do Flamengo até o Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste. Viaturas da PM, motos e carros particulares acompanharam o trajeto em silêncio respeitoso. O sepultamento ocorreu às 11h, sob forte comoção. Já o corpo do sargento Cleiton seguiu para o Cemitério Municipal de Mendes, no Sul Fluminense, onde foi enterrado às 16h30.

Heróis em combate

Durante a cerimônia, o comandante do Bope, tenente-coronel Marcelo Corbage, destacou o ato de bravura de Cleiton, que salvou um colega ferido antes de ser atingido fatalmente. “Isso mostra um ato de heroísmo, de altruísmo”, afirmou. Ambos os sargentos eram veteranos da corporação e deixaram famílias devastadas: Cleiton era casado e pai de filhos; Heber deixou esposa, dois filhos e um enteado.

Promessa de resposta firme

Presente ao velório, o secretário da Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes, prometeu uma resposta à altura do sacrifício dos agentes. “É um momento de dor, mas também de reafirmação do nosso compromisso com a população. A resposta será dada à altura desses heróis”, declarou.

Mais perdas na linha de frente

Além dos sargentos do Bope, dois policiais civis também foram mortos na operação: o comissário Marcus Vinicius Cardoso, o “Máskara”, de 51 anos, recém-promovido à chefia da 53ª DP (Mesquita), e Rodrigo Cabral, com menos de dois meses de corporação, lotado na 39ª DP (Pavuna). Ambos foram atingidos durante a chegada das equipes ao Complexo do Alemão.

A cidade do Rio de Janeiro enterra seus heróis, enquanto a segurança pública promete reagir com firmeza. O luto é profundo, mas a memória dos que tombaram permanece viva no coração da corporação e da sociedade.



Conteúdo Original

2025-10-30 15:29:00

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