Megaoperação no Rio entra para a história com saldo devastador contra o tráfico

A megaoperação realizada nesta terça-feira (28) nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, já é considerada a mais bem-sucedida da história do estado. Com um saldo impressionante de 64 criminosos neutralizados, 81 presos, 93 fuzis apreendidos


A megaoperação realizada nesta terça-feira (28) nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, já é considerada a mais bem-sucedida da história do estado. Com um saldo impressionante de 64 criminosos neutralizados, 81 presos, 93 fuzis apreendidos e mais de meia tonelada de drogas confiscadas, a ação desferiu um golpe sem precedentes contra o Comando Vermelho (CV) — mesmo diante da recusa do governo federal em prestar apoio ao governo estadual.

A população, embora acuada, demonstrou apoio maciço à operação, cansada de viver sob o domínio do medo. Apesar das críticas da esquerda e do discurso do presidente Lula — que nesta semana chamou “traficante de vítima” — a oposição celebrou o êxito da operação e reforçou a necessidade de endurecimento no combate ao crime organizado. Confira o que disse cada parlamentar:

Deputados estaduais

Rodrigo Amorim (União) parabenizou os policiais e criticou o prefeito Eduardo Paes: “Hoje é um dia para mostrar ao povo que esse sujeito jamais poderá ser governador. Soldado de Lula, farinha do mesmo saco. Ambos têm peninha de vagabundo.”

Alexandre Knoploch (PL) destacou a origem internacional dos armamentos usados pelos criminosos e cobrou mudanças legislativas: “Precisamos de uma PEC que permita aos estados legislar sobre o Código Penal e endurecer as penas. Só com as forças de segurança não será possível vencer essa guerra.”

Douglas Gomes (PL) defendeu uma política de tolerância zero: “O crime organizado precisa ser enfrentado com firmeza e coragem. Se não adotarmos uma postura como a de Nayib Bukele em El Salvador, continuaremos a viver nesse ambiente de guerra.”

Thiago Gagliasso (PL) apontou o resultado como reflexo de anos de leniência: “A frase do Lula de que o traficante é ‘vítima do usuário’ sintetiza a política petista. Os verdadeiros heróis são os policiais que enfrentam o terror com coragem, muitas vezes sem apoio ou reconhecimento.”

Índia Armelau (PL) denunciou a migração de criminosos de outros estados e criticou a omissão federal: “Dos 100 mandados, 30 são contra vagabundos do Pará. Tem drone soltando bomba em cima da polícia. O Rio está sozinho. Não teve apoio do governo federal. Por quê? É o governo do amor. Faz o L.”

Vereadores cariocas

Rogério Amorim (PL), presidente da Comissão de Segurança Pública da Câmara do Rio, lamentou a violência e prestou solidariedade às famílias dos policiais mortos: “A luta contra o crime deve ser uma bandeira de toda a sociedade.”

Fernando Armelau (PL) foi direto: “O tráfico é responsável por massacres diários. Isso é terrorismo, só o presidente da República que não reconhece.”

Batizada de Operação Contenção, a ofensiva foi fruto de mais de um ano de investigação da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) e mobilizou milhares de agentes em 26 comunidades dominadas pelo tráfico. A reação dos criminosos foi violenta e estratégica: drones lançando explosivos, barricadas em chamas e tiroteios intensos — uma tentativa desesperada de conter o avanço das forças de segurança.

A megaoperação reacendeu o debate sobre segurança pública, soberania estadual e o papel do governo federal no enfrentamento ao crime. A mensagem foi clara: o povo quer paz, e o Estado precisa agir com firmeza para retomá-la.



Conteúdo Original

2025-10-29 00:00:00

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