Na noite de quarta-feira (13), a Zona Sul de São Paulo foi palco de um episódio alarmante que escancarou a escalada da violência em manifestações travestidas de sociais. Um protesto de invasores contra a reintegração de posse em Parelheiros terminou com um ônibus municipal incendiado enquanto ainda havia passageiros a bordo, provocando cenas de pânico e terror urbano.
O ato teve início por volta das 19h na Estrada da Colônia Mário Reimberg Christe. Segundo a Polícia Militar, o coletivo da Viação Grajaú, lotado de trabalhadores que voltavam para casa, foi interceptado por manifestantes que obrigaram os ocupantes a descer sob ameaças. Em seguida, o veículo foi tomado pelas chamas. Apesar da gravidade, não houve feridos, mas o trauma psicológico dos envolvidos é incalculável.
Além do incêndio, uma viatura da PM foi apedrejada, e a circulação de ônibus na região foi severamente afetada até a madrugada. O caso foi registrado como tentativa de homicídio, dano, incêndio e atentado contra a segurança de transporte público.
Violência travestida de protesto
O episódio levanta sérias dúvidas sobre a natureza dos grupos envolvidos. A ação coordenada, violenta e claramente criminosa sugere a infiltração de movimentos com interesses políticos que se escondem sob o manto de causas sociais. A tática de gerar caos e medo entre a população parece cada vez mais comum em protestos ligados a invasões de propriedade.
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Política de incentivo à ilegalidade
Não é de hoje que a política do governo federal e de setores da esquerda brasileira tem contribuído para esse cenário. A retórica que relativiza a propriedade privada e estimula ocupações irregulares cria um ambiente de impunidade e legitima ações como a de Parelheiros.
A ausência de punição efetiva para invasores e vândalos alimenta a sensação de que a lei é maleável — desde que o discurso seja “social”.
A Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Transporte repudiou o ataque, mas a resposta institucional ainda parece tímida diante da gravidade dos fatos. Enquanto isso, moradores da região vivem sob o risco de novos episódios de violência, e a confiança na segurança pública se esvai.
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Investigação em curso
A Polícia Civil investiga os responsáveis pelo ataque, mas até o momento ninguém foi preso. A população aguarda respostas — e ações concretas — que devolvam a paz às ruas e reafirmem o respeito à lei.
Este não foi apenas um protesto. Foi um atentado à segurança pública, à vida e à ordem democrática. E exige do Estado uma resposta firme, transparente e urgente.
2025-08-15 07:00:00