Lenha na fogueira! Celso Amorim provoca Trump às vésperas de tarifaço entrar em vigor

Enquanto potências como União Europeia, Japão e Reino Unido negociam acordos bilaterais com os Estados Unidos para evitar o impacto de tarifas comerciais elevadas, o Brasil parece seguir na contramão. A quatro dias da entrada em vigor do tarifaço de


Enquanto potências como União Europeia, Japão e Reino Unido negociam acordos bilaterais com os Estados Unidos para evitar o impacto de tarifas comerciais elevadas, o Brasil parece seguir na contramão. A quatro dias da entrada em vigor do tarifaço de 50% sobre produtos brasileiros, o governo Lula, por meio de seu principal assessor internacional, Celso Amorim, opta por dobrar a aposta e provocar o presidente americano Donald Trump — mesmo diante da ameaça de isolamento comercial e prejuízos bilionários.

Enquanto empresários brasileiros tentam abrir diálogo com Washington, Amorim comparou a interferência de Donald Trump nos assuntos internos do Brasil à da extinta União Soviética. “Nem mesmo a União Soviética teria feito algo assim”, declarou ao Financial Times, referindo-se à pressão americana e fingindo não conhecer a história soviética, que matou milhões e derrubou líderes de países não alinhados para colocar fantoches em seus lugares.

O Mundo Negocia, o Brasil Provoca

– União Europeia: Conseguiu reduzir tarifas de 30% para 15% após acordo que inclui investimentos bilionários e compras de produtos americanos.
– Japão: Obteve redução de tarifas de 24% para 15% em troca de US$ 500 bilhões em investimentos nos EUA.
– Brasil: Sem canal direto com a Casa Branca, enfrenta a maior tarifa anunciada — 50% sobre todas as exportações.

Estratégia de Confronto ou Cortina de Fumaça?

A retórica agressiva do governo brasileiro levanta suspeitas sobre os reais objetivos da diplomacia lulista. Analistas apontam que, diante do desgaste interno e da queda de popularidade, Lula pode estar apostando em uma narrativa de enfrentamento externo para mobilizar apoio doméstico e justificar uma aproximação ainda maior com regimes autocráticos como Rússia, China e Irã.

– Amorim nega que o Brics seja um bloco ideológico, apesar da presença de países como Irã e Rússia.
– O Brasil lidera a presidência rotativa do Brics em 2025 e tem reforçado laços com seus membros, mesmo sob críticas internacionais.
– A última cúpula do Brics criticou duramente a Ucrânia, alinhando-se à narrativa russa sobre o conflito com Kiev.

Impacto Econômico: Quem Paga a Conta?

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) estima que o tarifaço pode causar uma perda de R$ 52 bilhões nas exportações brasileiras e eliminar 110 mil empregos no curto prazo. A Fiemg projeta um impacto ainda maior: retração de 1,49% no PIB e até 1,3 milhão de postos de trabalho perdidos.
Além disso, países vizinhos como Venezuela e Argentina também adotaram medidas comerciais hostis ao Brasil, agravando o cenário de isolamento regional.

O Que Está em Jogo?

A postura do governo Lula, marcada por declarações provocativas e ausência de pragmatismo diplomático, pode comprometer não apenas o comércio exterior, mas também a estabilidade econômica interna. Enquanto o mundo negocia, o Brasil parece preferir o confronto — e quem no final vai pagar essa conta é o cidadão brasileiro.



Conteúdo Original

2025-07-28 15:26:00

Posts Recentes

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE