Ladeira abaixo! Brasil se aproxima da metade mais pobre do mundo

Apesar das declarações otimistas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em relação ao modesto crescimento do PIB, o Brasil vive uma realidade econômica cada vez mais distante do ideal prometido na campanha. Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada


Apesar das declarações otimistas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em relação ao modesto crescimento do PIB, o Brasil vive uma realidade econômica cada vez mais distante do ideal prometido na campanha. Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) que acabam de ser divulgados neste mês dão o alerta: 33,2% da população vive em situação de pobreza, o maior índice desde 2015. A informalidade alcança 39% da força de trabalho, restringindo acesso a direitos e segurando o avanço da renda.

Recentes levantamento do Fundo Monetário Internacional (FMI) revela que o país se aproxima perigosamente da metade inferior do ranking global de PIB per capita, ajustado por paridade de poder de compra — índice que considera o custo de vida local.

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A queda no ranking é constante

Em 2025, o Brasil ocupa a 87ª posição, apenas nove colocações acima da metade mais pobre do planeta. Segundo projeções do FMI, essa distância cairá para apenas seis posições até 2030, uma queda acentuada comparada ao início dos anos 2000, quando o país estava 21 posições acima do ponto médio global. Enquanto isso, países como Coreia do Sul, China, Polônia e Turquia avançam economicamente, deixando o Brasil para trás.

Crescimento desigual entre emergentes

A comparação com economias emergentes expõe ainda mais a fragilidade brasileira. Em 1980, o PIB per capita médio dos emergentes equivalia a 31% do brasileiro. Em 2024, essa proporção saltou para 78%, com previsão de chegar a 82% até 2030. Ou seja, enquanto o mundo avança, o Brasil patina.

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PIB cresce, mas não chega aos mais pobres

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB brasileiro cresceu 3,4% em 2024, resultado que o governo Lula classificou como “o ano da colheita”. Em pronunciamento oficial, o presidente destacou o aumento da renda média para R$ 4.604 por habitante. No entanto, essa renda não representa a realidade da maioria: a renda domiciliar per capita se mantém estagnada em torno de R$ 1.625 mensais.

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Promessa versus prática

Durante a campanha, Lula reafirmou o compromisso histórico de governar para os mais pobres. No entanto, os números mostram que a recuperação econômica ainda beneficia majoritariamente os setores mais favorecidos da sociedade — grandes empresas, exportadores e grupos financeiros. O trabalhador comum segue à margem, vendo a bonança passar sem participar dela.



Conteúdo Original

2025-07-09 16:58:00

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