Deputados criticam ausência da PM em sessão decisiva da CCJ na Alerj

A sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), realizada nesta quarta-feira (10), foi marcada por duras críticas à ausência de representantes da Polícia Militar, justamente em um debate sobre dois Projetos


A sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), realizada nesta quarta-feira (10), foi marcada por duras críticas à ausência de representantes da Polícia Militar, justamente em um debate sobre dois Projetos de Lei que impactam diretamente a corporação.

Presidente da CCJ dispara contra comando da PM

O presidente da CCJ, deputado Rodrigo Amorim (União), não poupou palavras ao questionar o silêncio institucional da PM. “O comando da corporação, sob o secretariado do Cel. Marcelo Menezes, está mais preocupado com a eleição do ano que vem do que com o futuro da Polícia Militar”, afirmou. Amorim lamentou a falta de oficiais ou representantes parlamentares da corporação e avisou: “Isso nos deixa à vontade para fazer alterações como julgarmos necessárias. Essa é a nossa prerrogativa.”

Gestão de Menezes é alvo de críticas contundentes

O deputado Alexandre Knoploch (PL) foi ainda mais incisivo. “É um péssimo secretário, um péssimo gestor, um péssimo oficial. Vive com aquela expressão apática, de quem está sempre dormindo, sem resolver absolutamente nada”, ironizou. Para Knoploch, a PM só reage sob pressão do Parlamento. “Essa gestão se preocupa mais com slogans e jingles de campanha do que com trabalho de verdade”, disparou.

Projetos de Lei em pauta e reação da Comissão

Os Projetos de Lei Nº 6028/2025 e Nº 6029/2025, ambos de autoria do Poder Executivo, tratam do efetivo da Polícia Militar e da Prestação de Tarefa por Tempo Certo (PTTC) na PM e no Corpo de Bombeiros. A primeira proposta foi retirada de pauta, e a Comissão aprovou a realização de uma audiência pública para aprofundar o debate.

Amorim anunciou que elaborará um substitutivo sem a participação da corporação. “Se a Polícia Militar não teve a decência de se fazer presente nesta discussão, farei a audiência com as representações e com os demais colegas, elaborarei o substitutivo com base nas assessorias e vamos votar na CCJ”, declarou.

Provocação direta ao comando da PM

Encerrando a sessão com uma provocação, Amorim mandou um recado ao secretário Menezes: “Vamos ver se o Cel. Menezes, que ainda não é deputado, fará um bom exercício de deputado. Ele terá que vir aqui discutir como se fosse, já que está tão preocupado com a eleição do ano que vem.”

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Conteúdo Original

2025-09-10 13:53:00

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