Deputados bolsonaristas defendem leilão de imóveis públicos usados pela militância da esquerda

Na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Alerj, realizada na última quarta-feira (17), revelou critérios que vão além da ideologia. Deputados da base bolsonarista reforçaram a defesa do leilão de dois imóveis públicos que segundo eles são ocupados por


Na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Alerj, realizada na última quarta-feira (17), revelou critérios que vão além da ideologia. Deputados da base bolsonarista reforçaram a defesa do leilão de dois imóveis públicos que segundo eles são ocupados por grupos de esquerda para militância. No entanto, decidiram poupar um terceiro espaço, onde foi constatado funcionamento efetivo de um projeto social: a Casa Arco-Íris.

Casa Almerinda Gama: imóvel ocupado segue na lista de leilão

No entanto, o deputado Alexandre Knoploch (PL), presidente do grupo de trabalho da CCJ que vistoria os imóveis, foi categórico ao manter a Casa Almerinda Gama na lista de bens a serem leiloados. Segundo ele, o imóvel localizado na Rua da Carioca, no Centro do Rio, não apresenta documentação regular nem atividades comprovadas. O imóvel foi ocupado em 2022 pelo movimento Olga Benário e desde 2023 é alvo de uma ação judicial que pede sua desocupação.

“Mesmo com minha questão ideológica e religiosa contrária à Casa Arco-Íris, constatamos que lá funciona um projeto de fato. Mas a situação da Casa Almerinda Gama é totalmente diferente. Há anos, eles estão sem providenciar o CNPJ já solicitado pelo Estado”, afirmou Knoploch.

Movimento “Tortura Nunca Mais” é alvo de críticas

O presidente da CCJ, Rodrigo Amorim (União), foi ainda mais incisivo ao criticar o uso de outro imóvel público pelo movimento “Tortura Nunca Mais”. Para ele, o grupo utiliza o espaço para fazer militância contra o Governo e a Polícia Militar.

“Se o grupo quer ser oposição, fazer crítica e partir para cima do Governo do Estado é absolutamente legítimo, e eu defendo a liberdade do grupo fazê-lo — desde que pague as contas de sua militância”, declarou Amorim.

Dois imóveis já foram retirados da lista

Até o momento, dois imóveis foram oficialmente preservados: o Complexo do Caio Martins, em Niterói, e o terreno onde funciona o Batalhão de Polícia do Leblon.

Escola Villa-Lobos recebe elogios

Nas redes sociais, Knoploch também celebrou a vistoria à Escola de Música Villa-Lobos, no Centro do Rio, destacando o funcionamento da unidade e a proposta de instalação de uma biblioteca no local.



Conteúdo Original

2025-09-22 15:24:00

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