Criminoso é solto e em poucos dias assalta 11 farmácias no Espírito Santo; veja vídeo

Em menos de um mês após conquistar a liberdade no último dia 25 de julho, um homem de 44 anos voltou a espalhar medo e violência na Grande Vitória, Espírito Santo. Ele foi preso nesta quinta-feira (14) após ser identificado


Em menos de um mês após conquistar a liberdade no último dia 25 de julho, um homem de 44 anos voltou a espalhar medo e violência na Grande Vitória, Espírito Santo. Ele foi preso nesta quinta-feira (14) após ser identificado como o autor de uma série de assaltos a farmácias — mais de 11 estabelecimentos foram alvo de sua ação criminosa. A prisão aconteceu em tempo recorde, mas a pergunta que paira é: vai ficar atrás das grades até quando?

O criminoso, que já havia cumprido pena por roubo, usava um simulacro de arma de fogo para ameaçar funcionários e obrigá-los a entregar dinheiro e produtos. Os ataques ocorreram em bairros como Jardim Camburi, Jardim da Penha, Mata da Praia e Bairro de Fátima. Em um dos vídeos divulgados pela polícia, ele aparece apontando a arma para uma funcionária no caixa, exigindo que ela encha uma sacola com dinheiro e mercadorias.

Impunidade faz assalto virar profissão e alimenta latrocínio

Reincidência e impunidade: o retrato de uma política falha

A rápida reincidência do criminoso escancara os efeitos da legislação penal branda e da política de desencarceramento promovida pelo governo federal. Especialistas e agentes de segurança têm alertado que medidas que facilitam a soltura de condenados, sem mecanismos eficazes de ressocialização ou monitoramento, acabam estimulando a impunidade e colocando a população em risco.

“O foco principal era dinheiro, com a justificativa de ser dependente químico. Mas a dependência é problema dele e precisa se tratar, não amedrontar e roubar as pessoas, levar medo e terror para quem está sendo vítima”, afirmou o major Isaac, da Polícia Militar.

Até quando? Menor preso pela quarta vez em pouco mais de um mês expõe impunidade e reincidência

Monitoramento e prisão

Após uma tentativa frustrada de roubo a uma loja de eletrônicos, o criminoso retornou para casa, onde foi surpreendido por uma operação de inteligência da PM. Ele foi preso em flagrante e confessou os crimes, alegando que roubava para sustentar o vício em drogas.

População refém do medo

A sequência de crimes em tão curto intervalo de tempo reacende o debate sobre a segurança pública e os direitos das vítimas. Enquanto criminosos reincidentes são beneficiados por políticas de soltura, trabalhadores e comerciantes vivem sob constante ameaça. A sensação de insegurança cresce, e a confiança na Justiça se esvai.
A pergunta que ecoa nas ruas da Grande Vitória é clara: até quando a sociedade será refém de decisões que priorizam o bem-estar do criminoso em detrimento da proteção do cidadão?



Conteúdo Original

2025-08-16 07:00:00

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