Corrupção, criminalidade e tráfico de drogas viram principais problemas para os brasileiros no governo Lula, diz AtlasIntel

Em meio a promessas de reconstrução democrática e justiça social, o Brasil se vê mergulhado em uma crise de confiança sem precedentes. Segundo pesquisa AtlasIntel/Bloomberg divulgada nesta quinta-feira (31), a maioria (54,9%) dos brasileiros consideram a corrupção o maior problema


Em meio a promessas de reconstrução democrática e justiça social, o Brasil se vê mergulhado em uma crise de confiança sem precedentes. Segundo pesquisa AtlasIntel/Bloomberg divulgada nesta quinta-feira (31), a maioria (54,9%) dos brasileiros consideram a corrupção o maior problema do país — um dado que escancara o desgaste enfrentado pelo governo Lula em seu terceiro mandato.

Logo atrás, criminalidade e tráfico de drogas foram apontados por 41,8% dos entrevistados como o segundo maior desafio nacional. A pesquisa ouviu 7.334 pessoas entre os dias 25 e 28 de julho, com margem de erro de 1 ponto percentual e 95% de confiança.

Escândalo bilionário no INSS: o símbolo da decadência institucional

O sentimento de indignação popular ganhou força após a revelação de um esquema bilionário de fraudes no INSS, que lesou cerca de 4,1 milhões de aposentados e pensionistas, com desvios estimados em R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024. O escândalo resultou na demissão do presidente do INSS e do então ministro da Previdência, Carlos Lupi, ambos ligados ao atual governo.

A chamada “fraude da fraude” envolveu documentos falsos, assinaturas forjadas e áudios manipulados para justificar descontos indevidos. A Controladoria-Geral da União e a Polícia Federal seguem investigando o caso, que se tornou um marco da fragilidade institucional brasileira.

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Crime organizado: facções dominam o território nacional

Enquanto o governo Lula aposta em políticas de desencarceramento e discursos conciliatórios, facções criminosas como o PCC e o Comando Vermelho expandem suas operações pelo país e pelo mundo. Hoje, essas organizações atuam como verdadeiras holdings do crime, infiltradas em setores legais da economia, como mineração, combustíveis e transporte público.

A presença das facções já é sentida em destinos turísticos como Jericoacoara, Pipa e Porto de Galinhas, onde o tráfico de drogas e assassinatos brutais coexistem com a paisagem paradisíaca. Em Maranguape (CE), a taxa de homicídios chegou a 79,9 por 100 mil habitantes, tornando-a a cidade mais violenta do Brasil.

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Políticas de desencarceramento e bandidolatria: combustível para o caos?

Críticos apontam que as políticas de desencarceramento promovidas pelo governo Lula, aliadas à retórica de “ressocialização” sem critérios, têm contribuído para a impunidade e fortalecimento do crime organizado. A ausência de medidas eficazes para desmantelar facções e punir crimes graves é vista como bandidolatria velada, que alimenta a insegurança pública.

Promotores e especialistas em segurança defendem pena perpétua para crimes ligados a facções e o fim do julgamento por júri popular nesses casos, alegando que o medo e a intimidação impedem a justiça de ser feita.

Um país em alerta

A percepção de corrupção e criminalidade como os maiores problemas do país mostra que a confiança na governança está em xeque.
A pergunta que ecoa nas ruas e nos dados é clara: como reconstruir um país onde o crime se institucionalizou e a corrupção se tornou rotina?



Conteúdo Original

2025-08-03 11:00:00

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