Nesta quinta-feira (5), o Jornal O Dia completa 74 anos de circulação ininterrupta — uma marca que poucos alcançam. Fundado em 1951 pelo político e jornalista Chagas Freitas, o diário atravessou gerações sendo o companheiro fiel de milhões, com uma linguagem direta, popular e os pés fincados na realidade do povo.
Da Baixada à Região dos Lagos, passando por todo o estado, O Dia é sinônimo de jornalismo acessível e relevante. Sempre presente nas bancas, nos transportes públicos, nas mãos e nos celulares do cidadão fluminense, é um dos jornais de maior circulação e referência na cobertura de temas que impactam o dia a dia.
Desde a sua criação, O Dia se consolidou como um dos maiores jornais do estado, disputando espaço com gigantes da imprensa fluminense sem abrir mão da sua vocação popular. Investiu em colunismo político afiado, jornalismo policial de impacto, campanhas de cidadania, cadernos de serviço e uma cobertura cultural que marcou época — como no famoso Caderno D, que reunia programação de TV, tirinhas, dicas de lazer e conteúdo leve com linguagem acessível. Também foi um dos primeiros a apostar na integração entre impresso e digital, sem abandonar as ruas, onde sempre esteve presente nas mãos do povo.
Cobriu de perto momentos marcantes da nossa história recente — como a pandemia da Covid-19, tragédias climáticas e os bastidores da política fluminense — sem deixar de lado temas essenciais como esporte, cultura, segurança pública e prestação de serviço.
Neste ano, a importância do jornal foi reconhecida oficialmente pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Uma lei promulgada pelo presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar (União), concedeu ao Jornal O Dia o título de Benemérito — honraria dada a pessoas, empresas e instituições que prestam serviços relevantes ao estado.
Com nova identidade visual e cada vez mais presente no digital, o jornal mostra que envelhecer não é parar no tempo. Ao contrário: é seguir em frente com mais bagagem, mais responsabilidade e o mesmo compromisso de sempre — contar as histórias do Rio para quem vive, ama e nele resiste. Nas palavras do jornalista Ary Carvalho — que presidiu o grupo de 1983 até sua morte, em 2003, e foi responsável por grandes transformações no veículo —, no livro 50 Melhor Todo Dia, publicado no cinquentenário do jornal, o Rio e O Dia têm histórias entrelaçadas, que compartilham conquistas e desafios de uma trajetória comum.
“O Dia e o Rio de Janeiro cresceram juntos. (…) Juntos continuarão seguindo o seu destino, cada um desempenhando da melhor forma possível o seu papel transformador”, escreveu.
2025-06-05 10:41:00
