Em uma sessão marcada por forte simbolismo político e ideológico, a Câmara Municipal do Rio de Janeiro derrubou nesta terça-feira o veto do prefeito Eduardo Paes (PSD) ao projeto de lei que consagra o Padre José de Anchieta como Patrono Municipal da Educação. A proposta, de autoria do vereador Dr. Rogério Amorim (PL), representa uma virada histórica no debate educacional da cidade — e uma derrota contundente para a esquerda que, por décadas, tentou impor o legado de Paulo Freire como dogma incontestável nas escolas brasileiras.
Anchieta vence Freire: um novo rumo para a educação carioca
Ao rejeitar o modelo pedagógico freiriano, Amorim celebrou o que chamou de “libertação da educação carioca da prisão ideológica”. Segundo o parlamentar, a escolha por Anchieta — missionário jesuíta, poeta e fundador de colégios no Brasil colonial — simboliza o resgate de uma educação voltada para o conhecimento, os valores e a excelência, em contraste com o que ele considera um sistema falido e politizado.
“José de Anchieta foi o primeiro grande educador do nosso país. É um passo inicial para mudar a lógica de uma educação politizada e manipuladora, por uma verdadeiramente emancipadora”, afirmou Amorim no plenário.
O projeto de lei 3420-A/2024, agora aprovado, marca uma ruptura com a narrativa dominante que consagrou Paulo Freire como patrono da educação nacional. Para Amorim, a decisão da Câmara é um recado claro: a sociedade quer menos ideologia e mais ensino de verdade.
“A EDUCAÇÃO DO RIO DIZ NÃO À DOUTRINAÇÃO! Mesmo com o veto do prefeito Eduardo Paes, a Câmara reconheceu a importância do nosso projeto. Essa vitória não é apenas simbólica. É um passo importante no combate à doutrinação ideológica que há anos contamina nossas escolas”, celebrou o vereador nas redes sociais.
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Anchieta: símbolo de dedicação, cultura e fé
Nascido em 1534, José de Anchieta foi um dos pilares da educação no Brasil colonial. Além de sua missão religiosa, deixou um legado literário e pedagógico que influenciou gerações. A homenagem, segundo Amorim, visa “perpetuar sua memória e inspirar futuras gerações na busca pelo conhecimento e desenvolvimento cultural”.
Com essa decisão, o Rio de Janeiro inaugura uma nova era educacional — mais alinhada com os valores da família, da tradição e do mérito, e menos com os dogmas ideológicos que, segundo críticos, têm prejudicado o desempenho escolar e a formação cidadã.
Menos Paulo Freire. Mais Anchieta. Mais ensino de verdade.
2025-08-07 07:00:00