Bebês reborn cresceram… E a loucura também!

Se você pensou que a febre dos bebês reborn já era um fenômeno bizarro o suficiente, prepare-se para a nova tendência: os toddlers reborn. Sim, agora as lojas apostam em bonecos que simulam crianças de até 12 anos e podem


Se você pensou que a febre dos bebês reborn já era um fenômeno bizarro o suficiente, prepare-se para a nova tendência: os toddlers reborn. Sim, agora as lojas apostam em bonecos que simulam crianças de até 12 anos e podem ultrapassar um metro de altura. Porque, aparentemente, brincar de boneca não era mais suficiente—era necessário transformá-los em cidadãos de pleno direito.

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De onde surgiu essa nova loucura?

A tendência dos toddlers reborn começou como uma extensão do mercado dos bebês reborn, que já movimentava milhares de reais entre colecionadores e entusiastas.

No Rio Grande do Sul, lojas especializadas perceberam que havia demanda por bonecos maiores, que pudessem ser vestidos com roupas infantis reais e até carregados em carrinhos de bebê.

Algumas fabricantes passaram a oferecer toddlers com acessórios como óculos estilosos, brinquedos próprios e até seus próprios bebês reborn como “filhos”.

Há também vários modelos de toddlers oferecidos por preços mais em conta em sites estrangeiros como Shopee AliExpress. Bem, não tão em conta assim porque tem a “taxa da blusinha” do Haddad.

O fenômeno viralizou nas redes sociais, com vídeos de “mães reborn” exibindo suas crianças de silicone em passeios públicos, causando reações que variam entre perplexidade e indignação.

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Fila preferencial para bonecos? Pois é.

Como se já não bastasse ver pessoas empurrando carrinhos de bebê com bonecos dentro, agora elas exigem atendimento médico no SUS, porque, claro, o plástico da criança imaginária pode estar resfriado. Ah, e não se esqueça do direito de furar filas preferenciais, afinal, os toddlers reborn também merecem prioridade, não importa que sejam, bom… objetos inanimados.

E não para por aí. O Judiciário agora precisa lidar com processos de separação nos quais ex-casais brigam pela guarda e pensão alimentícia dos bonecos. Sim, você leu certo. Advogados relatam casos em que clientes alegam “vínculos afetivos profundos” com o pedaço de silicone. E assim, a justiça brasileira, já atolada de processos reais, precisa gastar tempo analisando disputas sobre brinquedos.

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Um dos casos mais emblemáticos ocorreu na Bahia, onde uma mulher entrou com uma ação trabalhista exigindo licença-maternidade e salário-família para cuidar de seu bebê reborn.

O pedido foi negado pela empresa, e a funcionária alegou ter sofrido constrangimento e danos morais, pedindo uma indenização de R$ 10 mil. A repercussão foi tão grande que a mulher desistiu do processo após sofrer ameaças.

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Quando a lei precisa dizer o óbvio

Diante desse espetáculo de delírio coletivo, parlamentares decidiram agir. No Paraná, um projeto de lei deixa claro que bonecos não podem ser atendidos no SUS (quem diria que isso precisaria ser explicado por escrito).

Em Pernambuco, quem tentar passar um toddler reborn como criança real pode ser multado em até R$ 30 mil, porque, aparentemente, bom senso não é mais um requisito social.

Além disso, um projeto de lei federal quer criminalizar a produção de conteúdos eróticos envolvendo bebês reborn. Sim, isso também precisava ser proibido, porque algumas pessoas decidiram levar a bizarrice a outro nível. A proposta prevê até seis anos de prisão, porque, sejamos sinceros, brincar com bonecas deveria ter parado na infância.

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O Brasil em surto coletivo

Enquanto uns defendem os reborn como ferramenta terapêutica, outros assistem perplexos ao espetáculo da desconexão da realidade. Será que, em breve, veremos bonecos exigindo vaga em escolas públicas? Quem sabe um toddler reborn candidato a vereador?

O que começou como um simples hobby virou uma questão de saúde mental, ética e até direitos legais. Até onde essa loucura pode chegar? Bom, pelo ritmo atual, talvez os reborn acabem com mais direitos do que gente de verdade. E aí, vamos providenciar um RG para eles? Não duvido!



Conteúdo Original

2025-06-03 13:55:00

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