Bandidos atiram antes de anunciar assalto e transformam passeio em pesadelo na estrada

Enquanto setores da esquerda criticam o endurecimento das ações contra o crime promovidas pelo governador Cláudio Castro, no Rio de Janeiro, a realidade das ruas mostra que os criminosos não oferecem às vítimas a mesma chance que exigem da lei.


Enquanto setores da esquerda criticam o endurecimento das ações contra o crime promovidas pelo governador Cláudio Castro, no Rio de Janeiro, a realidade das ruas mostra que os criminosos não oferecem às vítimas a mesma chance que exigem da lei. Eles atiram antes mesmo de anunciar o assalto, transformando trabalhadores em alvos indefesos.

No último domingo (14), um grupo de motociclistas que aproveitava o dia na Região Serrana do Rio foi surpreendido por uma cena de terror na rodovia federal Rio-Teresópolis, na descida da Serra, altura de Piabetá. Dois homens em uma moto abriram fogo contra os motociclistas simplesmente porque não conseguiriam alcançá-los para assaltar, já que as motos das vítimas eram de alta cilindrada e muito visadas por bandidos. Foram pelo menos sete disparos. Um dos integrantes do grupo foi atingido na perna e hospitalizado. Sua moto foi levada pelos criminosos.

O ataque aconteceu no fim do passeio, quando os motociclistas retornavam para casa após um dia de lazer em meio à natureza. As imagens registradas por uma das vítimas mostram os assaltantes armados disparando contra o grupo, obrigando os motociclistas a acelerar pelo acostamento e ultrapassar carros em alta velocidade para escapar. A cena evidencia o risco que a criminalidade representa não apenas para as vítimas diretas, mas para toda a sociedade. A Polícia Rodoviária Federal ainda não se manifestou sobre o caso.

Nas redes sociais, o relato de um dos sobreviventes viralizou:

“Hoje eu e minha esposa nascemos de novo. Eles simplesmente atiraram contra nossas vidas sem ao menos anunciar o assalto, pelo simples fato de não conseguirem nos alcançar. Foram sete tiros em nossa direção. Graças a Deus nenhum nos atingiu, mas roubaram a moto do meu amigo e ainda acertaram um tiro na perna dele.”

A indignação se espalhou entre internautas, que criticaram a ausência de policiamento da Polícia Rodoviária Federal (PRF) nas estradas. Para muitos, os agentes têm se limitado a fiscalizar infrações de trânsito, enquanto criminosos agem livremente.

“Na Rio-Teresópolis eles estão roubando todos os dias, e a PRF está preocupada se você está com IPVA atrasado. Para andar lá tem que passar a 200 km/h, senão você fica sem nada”, escreveu um usuário da rede.

Outro internauta reforçou:

“Eles não saem de casa para roubar, saem para destruir famílias, matar trabalhadores sem se importar com nada nem ninguém.”

A revolta também expôs a sensação de abandono:

“Cadê a PRF que multa escapamento e coloca radar em cada esquina, mas não tem viatura nas estradas? Ontem, no rolê para Teresópolis, se vi uma viatura foi muito. Parece que estavam todos assistindo ao jogo.”

O episódio escancara a contradição entre o debate político e a realidade das ruas. Enquanto se discute se o Estado deve ou não endurecer o combate ao crime, os cidadãos comuns seguem expostos a uma violência que não dá tempo para reação. Enquanto isso, a vida de trabalhadores e famílias continua sendo colocada em risco por criminosos que não hesitam em transformar um simples passeio em um pesadelo.





Conteúdo Original

2025-12-16 13:29:00

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