Na Região Metropolitana de Fortaleza, uma facção criminosa impôs um novo nível de terror aos moradores e comerciantes do bairro Guajiru, em Caucaia. O grupo exige pagamentos entre R$ 100 e R$ 600 para que as vítimas não sejam expulsas de suas próprias casas e estabelecimentos.
A extorsão é acompanhada de ameaças diretas por telefone e aplicativos de mensagens, levando muitos a abandonar seus imóveis por medo de represálias. Após a desocupação, os criminosos utilizam os espaços para ampliar seu domínio territorial e realizar atividades ilícitas.
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Dois criminosos já foram identificados e denunciados pela 11ª Promotoria de Justiça de Caucaia, do Ministério Público Estadual (MPE), um deles com extensa ficha criminal. Este caso é apenas mais um reflexo da escalada da violência no Ceará.
A criminalidade não apenas se fortalece, mas se espalha pelo país, dominando capitais e avançando para o interior. A situação no Ceará reflete um problema nacional.
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Em São Paulo, uma operação policial desmantelou um esquema de tráfico de drogas que utilizava drones para transportar entorpecentes entre bairros controlados por facções.
Já no Paraná, uma quadrilha especializada em roubos de carga foi presa após uma série de assaltos violentos a caminhoneiros.
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Impunidade alimenta a criminalidade
A impunidade e a legislação ultrapassada alimentam essa expansão. A falta de controle sobre as divisas estaduais e a entrada de armas de guerra, como fuzis, reforçam o arsenal bélico das facções, tornando-as cada vez mais poderosas.
A população, refém da violência, não aguenta mais viver sob o domínio do crime organizado.
Enquanto o governo federal falha em conter essa crise, os criminosos seguem ampliando seu território e influência. A sociedade clama por medidas eficazes, mas até agora, a resposta tem sido insuficiente.
O Brasil enfrenta um desafio urgente: ou combate essa ameaça com rigor, ou verá o crime organizado tomar conta de cada esquina.
2025-06-13 07:11:00