Alerj homenageia policiais mortos em operação com Medalha Tiradentes

Em um gesto de reconhecimento à bravura e ao sacrifício, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) protocolou nesta segunda-feira (3) quatro Projetos de Resolução que concedem a Medalha Tiradentes post mortem — a mais alta honraria


Em um gesto de reconhecimento à bravura e ao sacrifício, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) protocolou nesta segunda-feira (3) quatro Projetos de Resolução que concedem a Medalha Tiradentes post mortem — a mais alta honraria do Parlamento fluminense — aos policiais civis e militares mortos durante a Operação Contenção, realizada no Complexo do Alemão em 28 de outubro.

Heróis reconhecidos pelo Estado

Os homenageados são o policial civil Rodrigo Velloso Cabral, o comissário Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, e os 2º sargentos da Polícia Militar Cleiton Serafim Gonçalves e Heber Carvalho da Fonseca. Os projetos são de autoria do presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar (União), e do deputado Marcelo Dino (União).

Também assinam como coautores os deputados Alan Lopes (PL), Alexandre Knoploch (PL), Dr. Pedro Ricardo (PP), Filippe Poubel (PL), Índia Armelau (PL), Jorge Felippe Neto (Avante), Lucinha (PSD), Luiz Paulo (PSD), Munir Neto (PSD) e Rodrigo Amorim (União).

Legado de coragem e compromisso

Na justificativa das propostas, os deputados exaltam o “espírito de bravura e amor ao dever” dos agentes, afirmando que suas memórias devem ser preservadas como exemplo de dedicação ao serviço público e à proteção da sociedade.

Operação Contenção: confronto e perdas

A megaoperação conjunta das polícias Civil e Militar tinha como objetivo frear o avanço de facções criminosas na Zona Norte do Rio. O intenso tiroteio resultou na morte de quatro agentes de segurança e mais de 120 criminosos, marcando um dos episódios mais violentos do ano.

Histórias de vida e serviço

– Rodrigo Velloso Cabral, 34 anos, havia ingressado na Polícia Civil há apenas 40 dias. Lotado no 39º DP (Pavuna), foi atingido por um tiro na nuca. Deixou esposa e filha.
– Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, 51 anos, com 24 anos de carreira, chefiava o setor de investigações do 53º DP (Mesquita). Foi promovido a comissário um dia antes de morrer em combate.
– Cleiton Serafim Gonçalves, 42 anos, atuava em apoio tático e era conhecido pela disciplina e solidariedade. Morreu após ser baleado no abdômen.
– Heber Carvalho da Fonseca, 39 anos, especialista em tiro de precisão, era considerado um exemplo de coragem e técnica. Sua conduta inspirava os colegas.

A Medalha Tiradentes post mortem eterniza o compromisso desses agentes com a segurança pública e reforça o respeito do Estado àqueles que tombam em defesa da sociedade.



Conteúdo Original

2025-11-04 11:25:00

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