‘Achei que era reborn: homem agride bebê durante discussão por lugar em fila

Em Belo Horizonte, um incidente chocante evidenciou os perigos da confusão entre realidade e ficção. Um homem agrediu um bebê de apenas quatro meses após acreditar que se tratava de um boneco ‘reborn’ – modelos hiper-realistas de recém-nascidos usados por


Em Belo Horizonte, um incidente chocante evidenciou os perigos da confusão entre realidade e ficção. Um homem agrediu um bebê de apenas quatro meses após acreditar que se tratava de um boneco ‘reborn’ – modelos hiper-realistas de recém-nascidos usados por colecionadores e entusiastas.

Segundo relatos, o agressor estava convencido de que uma mulher utilizava o suposto boneco para furar fila em um estabelecimento comercial.

O episódio levanta um debate sobre o crescente fenômeno dos bonecos ‘reborn’, que são tratados por seus donos como se fossem bebês reais, com direito a roupas, acessórios e até registros fictícios de nascimento.

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Embora a prática seja, para muitos, uma forma de conforto emocional, especialistas alertam para os riscos psicológicos envolvidos quando a linha entre o mundo real e o imaginário se torna turva.

Casos como esse evidenciam que, em uma sociedade cada vez mais imersa em estímulos visuais realistas, a percepção da realidade pode ser facilmente distorcida.

O agressor, ao reagir impulsivamente, acreditando estar diante de um objeto inanimado, expôs a fragilidade dessa confusão.

Entenda o que aconteceu

O episódio aconteceu na Avenida Getúlio Vargas, onde os pais da criança aguardavam atendimento em um trailer de lanches.

Segundo relatos, o agressor se aproximou da família e começou a interagir com o bebê. Em determinado momento, perguntou se a criança era real.

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Mesmo após os pais confirmarem que sim, ele insistiu que se tratava de um boneco usado para obter vantagem na fila.

Irritado, o homem deu um tapa na cabeça do bebê, causando inchaço na região. Populares que presenciaram a cena contiveram o agressor até a chegada da Polícia Militar, que o prendeu em flagrante.

A criança foi levada ao Hospital João XXIII, onde recebeu atendimento médico. Felizmente, os profissionais de saúde informaram que não há risco de vida.

O agressor alegou ter ingerido bebida alcoólica antes do ocorrido, mas os policiais relataram que ele demonstrava lucidez durante a abordagem.

O caso foi encaminhado para a Divisão Especializada em Orientação e Proteção à Criança e ao Adolescente, no bairro Barro Preto.

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A polícia investiga o caso, e a família da criança aguarda providências legais.

Enquanto isso, o episódio reforça a necessidade de discutir os impactos das práticas que envolvem esses bonecos e de promover maior consciência sobre os limites entre o lúdico e o real.



Conteúdo Original

2025-06-06 10:43:00

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