Vídeo! Nikolas Ferreira diz que polícia fez a ‘maior faxina da história do Rio’ em megaoperação | Brasil

Nikolas Ferreira discursa sobre a megaoperação no Rio, nesta terça-feira (28) – Reprodução / X Nikolas Ferreira discursa sobre a megaoperação no Rio, nesta terça-feira (28)Reprodução / X Publicado 29/10/2025 08:05 | Atualizado 29/10/2025 08:05 O deputado federal Nikolas Ferreira




Nikolas Ferreira discursa sobre a megaoperação no Rio, nesta terça-feira (28)Reprodução / X

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) afirmou que a polícia do Rio fez a “maior faxina da história” da cidade, em referência à megaoperação nos complexos da Penha e Alemão, Zona Norte do Rio, que registrou 64 mortos, entre eles quatro agentes, nesta terça-feira (28). O parlamentar também disparou críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e defendeu medidas mais duras contra traficantes.
“A maior faxina da história do Rio de Janeiro. 60 criminosos mortos que estavam criando um cenário de guerra em um local onde as pessoas são subordinadas ao tráfico. E aqui eu digo com muita tranquilidade, porque olha só, um pai de família com duas crianças é assassinado brutalmente e a esquerda comemora, zomba e brinca”, disse, fazendo menção à morte do ativista Charlie Kirk. “Daí, traficante é morto pela polícia e eles estão de luto. Deve ser porque perderam 60 eleitores hoje. E aí eu digo, meus senhores, cadê a soberania que vocês tanto arrotam? Que soberania é essa? Que o morador da favela não tem soberania nem sobre a sua casa.”

Nikolas também atacou o Governo Federal, cobrando medidas para que as Forças Armadas entrem nos confrontos entre as autoridades e criminosos.

“O governador Cláudio Castro pediu três vezes blindados à Marinha, foram todos negados, e ainda com o argumento de que ‘É necessário instituir a Garantia da Lei e da Ordem (GLO)’. E sabe o que que o Lula falou? Que não decretará GLO no Rio e não quer Forças Armadas nas favelas brigando com bandido. Você quer que as Forças Armadas do Brasil briguem com quem? Com tatu na Amazônia? As Forças Armadas precisam fazer o seu papel quanto necessário, assim como foi feito quando Braga Netto, que agora tá preso, mas poderia estar atuando contra criminoso, como quando ele colocou a GLO na época do Temer, lá no Rio”, argumentou.

Por fim, o deputado pediu ações mais rígidas contra facções criminosas e opinou que seus integrantes deveriam cumprir pena fora do Brasil. “A primeira coisa pra gente ter um país sério não é somente tarifa zero, gás de graça, fundo não sei o quê de graça, picanha. Sabe o que nós precisamos como país para dar certo? Nós precisamos de paz. E para estabelecer a paz, precisa acabar com aqueles que estão tirando a nossa paz. Simples assim. Parem de acreditar nessa conversa que pode parecer bonita, pode ter uma voz fofa, talvez querendo dizer que na verdade tem que fazer assim e assim, mas o que essas organizações criminosas precisam é de repressão séria”, avaliou.

Operação mais letal da história do Rio

A megaoperação nos complexos da Penha e Alemão registrou 60 suspeitos mortos. Dois policiais civis e dois PMs também morreram durante a ação. Outros oito agentes ficaram feridos e mais quatro pessoas foram vítimas de bala perdida. Ao todo, as equipes prenderam 81 suspeitos e apreenderam 93 fuzis, além de uma grande quantidade de drogas.

Essa já é considerada a operação mais letal da história do estado. O número de mortos é o dobro do registrado na ação do Jacarezinho há quatro anos, quando 28 pessoas acabaram mortas.

Em coletiva de imprensa na Cidade da Polícia, Cláudio Castro afirmou que o Governo do Estado está isolado. “A operação é maior que a de 2010 e não tem nenhum auxílio das forças federais. O Rio está sozinho nessa operação. (…) O Rio não produz esse poder bélico e isso tá entrando pelas fronteiras e financiado via lavagem de dinheiro”, disse.

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, por sua vez, explicou que não recebeu “nenhum pedido do governador do Rio nem hoje, nem ontem, absolutamente nada”.

Segundo a Secretaria Municipal de Educação, na região do Complexo do Alemão, 29 escolas foram impactadas. Já no Complexo da Penha, 17 unidades interromperam o funcionamento.

A concessionária RioÔnibus registrou 96 ônibus utilizados como barricadas e 204 linhas impactadas pelos desdobramentos da megaoperação.





Conteúdo Original

2025-10-29 08:05:00

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