Nikolas Ferreira discursa sobre a megaoperação no Rio, nesta terça-feira (28)Reprodução / X
A maior faxina da história do RJ. pic.twitter.com/yhdvNdBXEa
— Nikolas Ferreira (@nikolas_dm) October 28, 2025
Nikolas também atacou o Governo Federal, cobrando medidas para que as Forças Armadas entrem nos confrontos entre as autoridades e criminosos.
“O governador Cláudio Castro pediu três vezes blindados à Marinha, foram todos negados, e ainda com o argumento de que ‘É necessário instituir a Garantia da Lei e da Ordem (GLO)’. E sabe o que que o Lula falou? Que não decretará GLO no Rio e não quer Forças Armadas nas favelas brigando com bandido. Você quer que as Forças Armadas do Brasil briguem com quem? Com tatu na Amazônia? As Forças Armadas precisam fazer o seu papel quanto necessário, assim como foi feito quando Braga Netto, que agora tá preso, mas poderia estar atuando contra criminoso, como quando ele colocou a GLO na época do Temer, lá no Rio”, argumentou.
Por fim, o deputado pediu ações mais rígidas contra facções criminosas e opinou que seus integrantes deveriam cumprir pena fora do Brasil. “A primeira coisa pra gente ter um país sério não é somente tarifa zero, gás de graça, fundo não sei o quê de graça, picanha. Sabe o que nós precisamos como país para dar certo? Nós precisamos de paz. E para estabelecer a paz, precisa acabar com aqueles que estão tirando a nossa paz. Simples assim. Parem de acreditar nessa conversa que pode parecer bonita, pode ter uma voz fofa, talvez querendo dizer que na verdade tem que fazer assim e assim, mas o que essas organizações criminosas precisam é de repressão séria”, avaliou.
Operação mais letal da história do Rio
A megaoperação nos complexos da Penha e Alemão registrou 60 suspeitos mortos. Dois policiais civis e dois PMs também morreram durante a ação. Outros oito agentes ficaram feridos e mais quatro pessoas foram vítimas de bala perdida. Ao todo, as equipes prenderam 81 suspeitos e apreenderam 93 fuzis, além de uma grande quantidade de drogas.
Em coletiva de imprensa na Cidade da Polícia, Cláudio Castro afirmou que o Governo do Estado está isolado. “A operação é maior que a de 2010 e não tem nenhum auxílio das forças federais. O Rio está sozinho nessa operação. (…) O Rio não produz esse poder bélico e isso tá entrando pelas fronteiras e financiado via lavagem de dinheiro”, disse.
Segundo a Secretaria Municipal de Educação, na região do Complexo do Alemão, 29 escolas foram impactadas. Já no Complexo da Penha, 17 unidades interromperam o funcionamento.
A concessionária RioÔnibus registrou 96 ônibus utilizados como barricadas e 204 linhas impactadas pelos desdobramentos da megaoperação.
2025-10-29 08:05:00



