Rolezinho mobiliza polícia em Macaé e Rio das Ostras e termina com motos apreendidas e detidos | Macaé

Macaé – A madrugada do dia 22 de maio marcou mais um episódio de desordem urbana provocado por um “rolezinho” que começou em Rio das Ostras e terminou em Macaé, arrastando dezenas de motociclistas pelas vias das duas cidades. O evento chamou a atenção pela imprudência dos participantes, manobras perigosas e perturbação ao sossego público, exigindo resposta rápida por parte das autoridades.

Policiais militares do 32º Batalhão, com reforço das equipes de busca AIB 32 e dos Grupos de Ações Táticas I e III, atuaram prontamente após o deslocamento do grupo para o município vizinho. A movimentação foi monitorada por equipes que transmitiram informações em tempo real aos setores operacionais. Em resposta, comandos estratégicos foram acionados para conter a ação e identificar os envolvidos.

A operação resultou na apreensão de duas motocicletas e na condução de três pessoas à 123ª Delegacia de Polícia, todas diretamente ligadas ao evento. Segundo a corporação, os atos configuraram infrações graves previstas no Código de Trânsito Brasileiro, além de representar riscos à integridade física dos moradores e motoristas que trafegavam pelas vias naquele momento.

Na sequência da abordagem, o 32º BPM deflagrou a Operação OPTRAN I e II em Macaé, com foco em reprimir ações semelhantes e garantir o respeito às normas de trânsito. As diligências seguem firmes, com o objetivo de evitar novos transtornos e reforçar o compromisso com a segurança e o bem-estar da população.

O “rolezinho”, tratado por alguns como diversão, tem gerado preocupação crescente entre moradores, que denunciam o excesso de barulho e a sensação de insegurança. Para as forças de segurança, o recado é claro: a cidade não aceitará abusos que ameacem a ordem pública.

A situação mobilizou o prefeito Welberth Rezende, que convocou uma reunião com autoridades municipais para discutir medidas de controle e segurança no município. A população manifestou sua indignação nas redes. Um internauta desabafou: “Isso é um desrespeito com o trabalhador! A gente tenta dormir e esses caras fazendo baderna.” Outro opinou que “são marginais querendo desordem”, criticando a reação daqueles que defendem o grupo como trabalhadores.

Em contrapartida, alguns defendem a prática, afirmando que “grau não é crime, é esporte”. No entanto, a polícia reforça que o desrespeito às leis e a perturbação da ordem pública não serão tolerados.