Na última sexta-feira (1º), o Maranhão foi palco de uma operação que trouxe à tona uma história inesperada envolvendo uma figura do carnaval carioca. De acordo com apuração da Purepeople, Tainá Souza, influenciadora digital e musa da Estação Primeira de Mangueira no carnaval 2025, foi presa preventivamente durante a operação Dinheiro Sujo. A ação apura uma complexa rede de crimes que envolve lavagem de dinheiro, divulgação ilegal de jogos de azar e, agora, uma grave acusação: o planejamento de assassinato contra três pessoas públicas.
- Franciny Ehlke: quem é a influenciadora que conquistou o mercado de beleza e o coração de um bilionário
- Mariana Goldfarb ironiza críticas e dispara contra haters: ‘Cada dia mais bonita e inteligente’
Quem é a musa da Mangueira?
Tainá Souza, que se destacou este ano como musa da tradicional escola de samba, aparece agora no epicentro de uma trama que chocou a opinião pública.
Segundo a Polícia Civil, a jovem teria desempenhado papel-chave na organização criminosa. A apreensão do celular da influenciadora na semana anterior foi decisiva para a elucidação dos fatos. O material periciado indicou mensagens com detalhes minuciosos sobre o planejamento dos assassinatos, revelando que a fase de execução estava próxima.
As vítimas dessa suposta lista de execução são o deputado estadual Yglésio Moyses (PRTB-MA), o jornalista Domingos Costa e o delegado Pedro Adão. Todos eles vêm se posicionando firmemente contra as casas de apostas e outras formas ilegais de jogos no Maranhão, especialmente contra o chamado “Jogo do Tigrinho”, um dos alvos centrais da operação.
Yglésio Moyses, eleito com mais de 39 mil votos em 2018, tornou-se um dos principais opositores às apostas ilegais no estado. O jornalista e o delegado, por sua vez, também têm histórico de defesa pública contra as atividades ilícitas envolvendo o setor.
O Ministério Público do Maranhão não hesitou em pedir a prisão preventiva da musa da Mangueira, que desde então está à disposição da Justiça na Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC).
Outros episódios polêmicos
A notoriedade de Tainá não se restringe apenas ao universo do Carnaval e das redes sociais. Em março de 2024, a influenciadora provocou revolta nas redes ao publicar um vídeo em que oferecia à sua cadela, Pérola, uma mistura de uísque com energético, bebida supostamente alcoólica. A gravação viralizou, gerando acusações de maus-tratos a animais e incitação ao crime.
Após a repercussão negativa, a influenciadora retirou o conteúdo do ar e afirmou que tudo não passava de uma brincadeira, alegando que a bebida oferecida era apenas refrigerante. O pai dela levou a cadela a uma clínica veterinária, onde um laudo apontou ausência de sinais visíveis de intoxicação. Contudo, exames toxicológicos não foram realizados, o que impossibilitou uma conclusão definitiva.
Além disso, a influenciadora também responde a um processo por furtos continuados após utilizar o cartão de crédito de outra pessoa no dia em que esta faleceu. Embora tenha confessado os crimes e firmado acordo de não persecução penal, o histórico criminal de Tainá já vinha chamando atenção das autoridades.
2025-08-02 12:26:00