Homem foi levado ao DHPP para prestar esclarecimentos enquanto seguem as buscas pelos autores do crimeDivulgação
Nesta terça-feira (16), dois envolvidos foram identificados por meio do trabalho de inteligência das polícias. Um deles tem passagens por roubo e tráfico de drogas. Dois veículos foram usados durante a execução do ex-delegado. Um deles foi incendiado após o crime e o outro foi abandonado, e nele foram coletados fragmentos de DNA e impressões digitais.
Os vestígios estão sendo analisados pela Polícia Técnico-Científica. Será feito um cruzamento com o banco de dados criminal do Estado de São Paulo e de outros órgãos para identificar os envolvidos no crime.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), as forças de segurança e inteligência das polícias Civil e Militar continuam a investigação. Os detalhes das ações estão sendo preservados para não comprometer as investigações.
Na manhã desta quarta-feira (17), oito mandados de busca e apreensão foram cumpridos por policiais do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e da Seccional de Praia Grande. Dois mandados de prisão temporária foram expedidos pela Justiça.
“A prioridade máxima é solucionar esse caso. Temos várias linhas de investigação, várias possibilidades e nenhuma pode ser afastada. Uma pessoa já identificada tem reincidência criminal, com passagens por roubo e tráfico de drogas. Estamos trabalhando para que os responsáveis sejam exemplarmente punidos pela Justiça, com todo o rigor da lei”, afirmou o governador Tarcísio de Freitas.
Durante uma entrevista coletiva nesta terça-feira (16) o governador ressaltou que a linha de investigação não descarta nenhuma possibilidade: nem a de que seja um crime praticado por facção criminosa e nem que não seja. Ele explicou que o ex-delegado-geral não pediu proteção do Estado ‘nem formal nem informalmente’.
“Até porque se tivesse pedido nós daríamos. Temos algumas autoridades que contam com proteção do Estado e toda vez que a somos demandados, encaramos isso com muita responsabilidade. Se tivéssemos recebido algum pedido de proteção, se isso tivesse registrado, nós, com certeza, daríamos”, disse Tarcísio.
Perseguição
Histórico
Também foi diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Capital (DECAP) e esteve à frente da Delegacia Geral de Polícia do Estado de São Paulo. Fontes foi responsável pela prisão de lideranças do PCC nos anos 2.000, quando atuava na repressão a roubo de bancos, e enquanto delegado geral, função que exerceu até 2022. Depois de se aposentar ele assumiu a Secretaria de Administração de Praia Grande (janeiro de 2023), permanecendo na gestão iniciada em 2025 com o prefeito Alberto Mourão.
2025-09-17 15:44:00