Mayara Ketelyn da Silva foi presa por agentes da Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat)Reprodução
Vídeos que circularam nas redes sociais na época mostram um dos turistas desacordado na areia da praia, na altura do Posto 9. Um homem passava pela Avenida Vieira Souto e gravou o momento em que a vítima, já desorientada, cambaleou pelo calçadão até cair com o rosto na areia. Posteriormente, a testemunha viu as mulheres entrando em um táxi e fugindo.
Ainda de acordo com a denúncia do MPRJ, o trio acessou conta de Mihailo e tentou realizar uma transação não autorizada no valor de £16.000 (dezesseis mil libras). A operação não foi concluída devido à exigência de reconhecimento facial, mas as denunciadas conseguiram roubar £2.100 (duas mil e cem libras), sendo £300 utilizadas para compra de criptomoeda e £1.800 transferidas em quatro operações.
Na denúncia, o MPRJ solicita ainda que as acusadas indenizem cada vítima em R$ 30 mil por danos materiais e morais.
Foragida
Rayane Campos, a única foragida pelo crime, possui cerca de 20 anotações pelo mesmo golpe. Em 2024, ela foi presa e condenada a seis anos de prisão, mas sua defesa recorreu pedindo absolvição e liberdade, o que desembargadores da 8ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) aceitaram.
O processo sobre Rayane foi iniciado após um turista inglês relatar que estava na Pedra do Sal, na região central, com um amigo. Lá conheceram três mulheres. Eles foram junto com o trio para um apartamento em Copacabana, na Zona Sul. Depois de beber um copo de água, ele ficou desacordado. Após acordar, percebeu que o celular havia sido furtado, assim como outros bens. O caso ocorreu em outubro de 2023.
2025-09-05 11:46:00