Polícia investiga desaparecimento de catador de materiais recicláveis em Magé | Rio de Janeiro

Rafael Souza desapareceu nesta segunda-feira (7) em Magé – Reprodução / Redes Sociais Rafael Souza desapareceu nesta segunda-feira (7) em MagéReprodução / Redes Sociais Publicado 08/07/2025 08:46 | Atualizado 08/07/2025 08:59 Rio – A Polícia Civil investiga o desaparecimento de



Rafael Souza desapareceu nesta segunda-feira (7) em MagéReprodução / Redes Sociais

Rio – A Polícia Civil investiga o desaparecimento de um catador de materiais recicláveis, que ocorreu nesta segunda-feira (7), em Magé, na Baixada Fluminense. Rafael Silva de Souza, de 25 anos, teria sido baleado por um vigia do antigo lixão de Bongaba após uma discussão.

Segundo relatos, a vítima e o suspeito discutiram, pois Rafael não pagou uma taxa, imposta pelo vigilante, para poder trabalhar no local. Durante a confusão, o vigia teria atirado contra o catador. 

O suposto crime gerou um protesto na região. Manifestantes atearam fogo em objetos para chamar atenção das autoridades e cobrar justiça. Seguranças do lixão também foram questionados sobre o ato do vigilante.

Agentes do 34º BPM (Magé) estiveram no antigo lixão, localizado na Estrada da Mineira, no bairro Bongaba, para uma ocorrência de homicídio. De acordo com a PM, os policiais encontraram marcas de sangue, mas não localizaram corpo. O local foi isolado e as testemunhas encaminhadas para a 66ª DP (Piabetá).

A Polícia Civil informou que a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) dará continuidade às investigações. A perícia já foi feita e testemunhas ouvidas. Os investigadores realizam outras diligências em busca de localizar o autor, a vítima e esclarecer os fatos.

Exoneração

A Prefeitura de Magé lamentou profundamente o ocorrido e informou que o vigia suspeito de atirar em Rafael foi imediatamente exonerado de suas funções.

De acordo com a Administração Municipal, a entrada no antigo lixão é proibida e, portanto, o trabalho de catador de materiais recicláveis no espaço se torna uma prática ilegal. Por consequência, cobrar taxa dos catadores também seria ilícito.  

A prefeitura esclareceu que está colaborando integralmente com as investigações e que seguirá prestando todo o apoio necessário para que os fatos sejam esclarecidos com rigor e celeridade. “Reiteramos nosso compromisso com a segurança, o respeito à vida e o cumprimento da lei”, diz a nota.



Conteúdo Original

2025-07-08 08:46:00

Posts Recentes

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE