Traficante Álvaro Malaquias Santa Rosa, conhecido como PeixãoDivulgação
De acordo com o relatório final do inquérito das Delegacias de Homicídio da Capital e da Baixada Fluminense, ao qual o DIA teve acesso, além de Peixão, também foram indiciados: Wilton Arjona da Silva, vulgo Porquinho ou Zé do Porco; Rodrigo Ribeiro da Silva, conhecido como Geremias, Mia ou Rei do Fumo; Moisés Severino da Silva, o Dino; e Leiton Medeiros da Silva, vulgo Artilheiro.
O documento pede que seja decretada a prisão preventiva do quinteto pelos crimes de homicídio qualificado, organização criminosa armada e associação para o tráfico de drogas. O relatório ressalta que a prisão preventiva deles “é imprescindível como garantia da ordem pública e para aplicação da lei penal”, já que as testemunhas podem vir a se sentir intimidadas a prestarem depoimento “em face do terror que os indiciados exercem na localidade”.
Após a conclusão do inquérito, o documento é enviado ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), que posteriormente decide se denuncia ou não os indiciados ao Tribunal de Justiça.
As vítimas
O confronto de 24 de outubro do ano passado deixou três vítimas fatais. Paulo Roberto de Souza, 60 anos, chegou no Hospital Municipal Dr. Moacyr do Carmo, em Duque de Caxias, com uma perfuração na região da cabeça.
Geneilson Eustaque Ribeiro, 49, teve perfuração no crânio, foi entubado na mesma unidade e transferido para o Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, também em Caxias. Ele morreu na unidade de saúde. O homem passou por uma cirurgia de craniectomia descompressiva, mas faleceu por causa da gravidade do ferimento.
Já Renato Oliveira, 48, chegou ao Hospital Federal de Bonsucesso, na Zona Norte do Rio, baleado na cabeça, com quadro de saúde grave. Ele passou por cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos.
2025-05-06 22:04:00