Polícia indicia Peixão e mais quatro por atirarem contra vias expressas em 2024 | Rio de Janeiro

Traficante Álvaro Malaquias Santa Rosa, conhecido como Peixão – Divulgação Traficante Álvaro Malaquias Santa Rosa, conhecido como PeixãoDivulgação Publicado 06/05/2025 22:04 | Atualizado 06/05/2025 22:17 Rio – A Polícia Civil indiciou Álvaro Malaquias Santa Rosa, o Peixão, e mais quatro




Traficante Álvaro Malaquias Santa Rosa, conhecido como PeixãoDivulgação

Rio – A Polícia Civil indiciou Álvaro Malaquias Santa Rosa, o Peixão, e mais quatro traficantes por terem atirado na direção da Avenida Brasil, da Linha Vermelha e da Rodovia Washington Luiz em outubro de 2024. Na ocasião, três pessoas inocentes morreram durante a operação da PM na Cidade Alta, Cinco Bocas e Pica-Pau. Peixão é apontado como o chefe do tráfico de drogas do Complexo de Israel, na Zona Norte do Rio. 

De acordo com o relatório final do inquérito das Delegacias de Homicídio da Capital e da Baixada Fluminense, ao qual o DIA teve acesso, além de Peixão, também foram indiciados: Wilton Arjona da Silva, vulgo Porquinho ou Zé do Porco; Rodrigo Ribeiro da Silva, conhecido como Geremias, Mia ou Rei do Fumo; Moisés Severino da Silva, o Dino; e Leiton Medeiros da Silva, vulgo Artilheiro.

O documento pede que seja decretada a prisão preventiva do quinteto pelos crimes de homicídio qualificado, organização criminosa armada e associação para o tráfico de drogas. O relatório ressalta que a prisão preventiva deles “é imprescindível como garantia da ordem pública e para aplicação da lei penal”, já que as testemunhas podem vir a se sentir intimidadas a prestarem depoimento “em face do terror que os indiciados exercem na localidade”.

Após a conclusão do inquérito, o documento é enviado ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), que posteriormente decide se denuncia ou não os indiciados ao Tribunal de Justiça.

As vítimas

O confronto de 24 de outubro do ano passado deixou três vítimas fatais. Paulo Roberto de Souza, 60 anos, chegou no Hospital Municipal Dr. Moacyr do Carmo, em Duque de Caxias,  com uma perfuração na região da cabeça.

Geneilson Eustaque Ribeiro, 49, teve perfuração no crânio, foi entubado na mesma unidade e transferido para o Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, também em Caxias. Ele morreu na unidade de saúde. O homem passou por uma cirurgia de craniectomia descompressiva, mas faleceu por causa da gravidade do ferimento.

Já Renato Oliveira, 48, chegou ao Hospital Federal de Bonsucesso, na Zona Norte do Rio, baleado na cabeça, com quadro de saúde grave. Ele passou por cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos.

 



Conteúdo Original

2025-05-06 22:04:00

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