A Polícia Civil do Pará tenta localizar e prender o suspeito de matar o radialista e promotor de eventos Luiz Augusto Carneiro Costa, conhecido como DJ Luisinho Costa. Luiz foi executado a tiros na manhã desta terça-feira durante um programa transmitido ao vivo dentro dos estúdios da Rádio Guarany FM 104.9, onde trabalhava, em Abaetetuba, no nordeste do estado.
- ‘Amarra no poste e põe fogo’: Em áudio, traficantes do CV ordenam mortes para impor controle sobre bairro em Goiás
- Proximidade, diálogo e atenção a sinais: Saiba como proteger seu filho de se tornar vítima de extremistas on-line
Segundo informações da imprensa local, um homem armado encapuzado entrou no prédio da rádio e perguntou aos funcionários sobre o DJ. Ao encontrar Luisinho, o suspeito disparou três vezes contra o radialista antes de deixar o local.
O assassino foi identificado pelos agentes da Delegacia de Homicídios (DH) do município na tarde desta quarta-feira. O nome do suspeito, porém, não foi divulgado pela polícia até o momento.
Luiz Augusto era conhecido na região por levar eventos e shows de artistas de projeção nacional para Abaetetuba. A cidade, que tem pouco mais de 158 mil habitantes, é a sétima maior do Pará em população, segundo dados do último censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Ele também fazia parte da organização do bloco de carnaval “Me Namora”, que lamentou o falecimento através de uma nota oficial divulgada nas redes sociais do cortejo.
Em nota conjunta, o Sindicato dos Trabalhadores das Empresas de Rádio e Televisão (Stert-PA), o Sindicato de Jornalistas no Estado do Pará (Sinjor-PA) e a Comissão em Defesa da Liberdade de Imprensa da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Pará (OAB-PA) afirmaram estar estarrecidos com a notícia do assassinato do radialista.
Os sindicatos e a comissão manifestaram condolências aos familiares, amigos e colegas de Luiz Augusto e informaram que irão acionar oficialmente os órgãos de segurança do estado e acompanharão a apuração do caso com rigor.
No fim do texto, as entidades acrescentam que “a violência contra os profissionais de comunicação do estado do Pará e da Amazônia deve ser enfrentada por toda a sociedade” e que “cada violência contra um profissional da imprensa é também um ato contra a liberdade de informação, a democracia e o Estado Democrático de Direito”.
2025-05-28 18:45:00