Polícia Federal mira prefeito de cidade baiana em nova fase da Operação Overclean

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira a sétima fase da Operação Overclean, que investiga uma organização criminosa suspeita de fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro. Entre os alvos estão o prefeito de uma cidade do


A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira a sétima fase da Operação Overclean, que investiga uma organização criminosa suspeita de fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro. Entre os alvos estão o prefeito de uma cidade do interior baiano.

Os agentes cumprem ao todo 6 mandados de busca e apreensão, uma medida cautelar de afastamento de agente público do cargo e o sequestro de valores obtidos de forma ilegal nas cidades de Salvador (BA), Riacho de Santana (BA), Wenceslau Guimaraes (BA) e Arraial do Cabo (RJ). As ordens foram expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e a ação foi realizada em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Receita Federal.

Os investigados devem responder pelos crimes de organização criminosa, corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações, contratos administrativos e lavagem de dinheiro.

Na terça-feira, a PF deflagrou a sexta fase em outras cidades do interior da Bahia e Brasília. Na ocasião, um dos alvos foi o deputado federal Dal Barreto (União-BA). Ele foi abordado no aeroporto de Salvador (BA), quando entregou o celular a agentes da PF. A ação foi realizada em conjunto com a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Receita Federal.

A PF estima que a organização criminosa tenha movimentado cerca de R$ 1,4 bilhão por meio de contratos fraudulentos e obras superfaturadas. Outro alvo da Operação foi o empresário José Marcos de Moura, conhecido como “Rei do Lixo”.

A investigação Overclean começou para apurar desvios de recursos de emendas parlamentares destinadas ao Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) e mirou na atuação de Moura junto a políticos para destravar negócios públicos. A organização é suspeita de atuar com pagamento de propina a agentes públicos para conseguir contratos em todo o país.

Conhecido como “Rei do Lixo” devido aos contratos firmados na área de limpeza urbana na Bahia, Moura foi um dos presos preventivamente junto com outras 16 pessoas na primeira fase da Operação, mas depois foi solto por decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Segundo a polícia, ele atuou como “articulador político e operador de influência” na organização.



Conteúdo Original

2025-10-16 11:18:00

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