A Polícia Federal deu início, na manhã desta quinta-feira, a 2ª fase da Operação Oasis 14, com o objetivo de combater fraudes no sistema financeiro nacional e em programas sociais. A ação contou com o apoio da Caixa Econômica Federal. Ao todo a operação busca cumprir 26 mandados de prisão e 28 de busca e apreensão.
- Bombeiros buscam homem que caiu na Baía de Guanabara, na Praça Mauá, dentro de um carro
- Após revogação de decreto que definia imóvel de interesse público, Ipanema Plaza dará lugar a hotel de luxo LGBTQIA+
Cerca de 140 policiais federais atuam em endereços localizados em oito cidades dos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo. No território fluminense, a operação ocorre em sete municípios: Niterói, São Gonçalo, Rio de Janeiro, Nova Friburgo, São Pedro da Aldeia, Saquarema e Itaboraí.
Até o momento, 14 prisões foram confirmadas. Durante buscas na residência de um dos alvos, em São Pedro da Aldeia, Região dos Lagos, foi apreendido um revólver com seis munições, o que resultou na prisão em flagrante do investigado. Assim, além da prisão por mandado judicial, ele também foi autuado por posse ilegal de arma de fogo.
A investigação teve início em maio do ano passado e revelou um esquema sofisticado que envolvia mais de 330 empresas de fachada sob o controle de uma organização criminosa. Foram identificados seis funcionários da Caixa Econômica Federal e outros quatro de instituições privadas diretamente envolvidos, além do uso de documentos falsos e de pessoas de baixa renda como “laranjas”. Também foram descobertos sócios “fantasmas” em diversas empresas.
O grupo simulava movimentações financeiras, utilizava imóveis reais como fachada para empresas fictícias e contava com o auxílio de bancários na abertura de contas e na concessão de empréstimos fraudulentos.
Com apoio da Caixa, a equipe de investigação da PF cruzou dados e identificou cerca de 200 operações de crédito fraudulentas, que geraram prejuízo documentado de R$ 33 milhões. A estimativa, no entanto, é de que o dano ao sistema financeiro nacional chegue a R$ 110 milhões.
Além do crime de organização criminosa, os investigados vão responder por estelionato qualificado, crimes contra o sistema financeiro nacional, corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
- Niterói/RJ – 10
- São Gonçalo/RJ – 8
- Rio de Janeiro/RJ – 4
- Nova Friburgo/RJ – 2
- São Paulo/SP – 1
- São Pedro da Aldeia/RJ – 1
- Saquarema/RJ – 1
- Itaboraí/RJ – 1
2025-08-21 08:42:00