Polícia da Espanha desmantela rede de exploração sexual de mulheres colombianas no país

A Guarda Civil e a Polícia Nacional espanhola desmantelaram uma organização dedicada a recrutar mulheres, na sua maioria jovens colombianas, para explorá-las sexualmente num apartamento próximo a Valência. De acordo com um comunicado das autoridades locais, as vítimas, em situação


A Guarda Civil e a Polícia Nacional espanhola desmantelaram uma organização dedicada a recrutar mulheres, na sua maioria jovens colombianas, para explorá-las sexualmente num apartamento próximo a Valência. De acordo com um comunicado das autoridades locais, as vítimas, em situação de vulnerabilidade e com idades entre 28 e 25 anos, eram recrutadas na Colômbia por colaboradores da organização criminosa, e depois eram transferidas para a Espanha.

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Os criminosos também recrutavam mulheres já residentes na Espanha, colombianas e venezuelanas, oferecendo-lhes “vaga” no apartamento onde, posteriormente, eram obrigadas a exercer a prostituição. Durante a investigação, foram identificadas um total de 38 vítimas potenciais, das quais seis já foram identificadas e prestaram depoimento como testemunhas protegidas.

Na operação, foram detidas sete pessoas, seis homens e uma mulher, de origem búlgara, romena e colombiana.

A investigação policial começou após a denúncia, no ano passado, de uma mulher que afirmou ter sido vítima de uma organização dedicada ao tráfico de seres humanos para fins de exploração sexual em Gandía (Valência), e descobriu-se que a rede pretendia expandir sua atividade e colocar em funcionamento novos apartamentos de prostituição na mesma localidade.

Os investigados de origem colombiana, um casal, encarregavam-se de recrutar as mulheres no país de origem com a promessa de que ganhariam grandes quantias de dinheiro.

As vítimas eram obrigadas a trabalhar 24 horas por dia, todos os dias da semana, e não podiam se recusar a atender clientes ou a praticar serviços sexuais. Além disso, eram obrigadas a consumir substâncias estupefacientes (cocaína ou tusi) com os clientes, se estes o solicitassem, e os investigados também ofereciam aos clientes que o solicitassem potenciadores sexuais, como sildonafil ou viagra.

Investigação contra a quadrilha criminosa

A Polícia e a Guarda Civil afirmam que a organização estaria realizando transações financeiras de origem duvidosa, fazendo uso de carteiras virtuais de criptomoedas e desviando fundos para países como a Bulgária.

Da mesma forma, eles estavam registrados como autônomos em diferentes atividades laborais, aparentemente lícitas, como oficinas mecânicas, também destinadas a lavar os lucros obtidos com a prostituição.

Os homens detidos têm entre 35 e 54 anos e são de nacionalidade búlgara e romena, e a mulher tem 20 anos e é de nacionalidade colombiana. São-lhes atribuídos os seguintes crimes:

  1. Organização criminosa dedicada ao tráfico de seres humanos para fins de exploração sexual e associada ao branqueamento de capitais.
  2. Tráfico de drogas.
  3. Detenção ilegal, relacionada com a prostituição e contra cidadãos estrangeiros.



Conteúdo Original

2025-08-06 07:34:00

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