Polícia Civil recupera arma de agente da Core assassinado na Zona Oeste | Rio de Janeiro

João Pedro Marquini era casado com a juíza Tula de Mello – Reprodução / Redes sociais João Pedro Marquini era casado com a juíza Tula de MelloReprodução / Redes sociais Publicado 08/12/2025 21:03 Rio – Agentes da Coordenadoria de Recursos




João Pedro Marquini era casado com a juíza Tula de MelloReprodução / Redes sociais

Rio – Agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) recuperaram a arma do policial civil João Pedro Marquini Santana, assassinado em uma tentativa de assalto na Serra da Grota Funda, na Zona Oeste do Rio, em março. A pistola do agente, que era casado com a juíza Tula Corrêa de Mello, havia sido roubada pelos criminosos que praticaram o homicídio.
A Core recebeu uma informação anônima indicando a possível localização da arma, que foi encontrada em um dos acessos à Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana, na sexta-feira (5). Três dias antes, o criminoso Jefferson Rosa dos Reis, conhecido como Jefinho, morreu em confronto com equipes da especializada na comunidade.

Integrante do Comando Vermelho (CV), ele é apontado como um dos responsáveis diretos pela morte de Marquini e possui anotações por roubos, tráfico de drogas, latrocínio, homicídios e organização criminosa. As investigações da DHC apontam que Jefinho atirou diversas vezes contra João Pedro. A Polícia Civil ressalta que o traficante Alexandre Costa de Oliveira, o “Preá”, que também teria participado do homicídio, segue foragido.

Relembre o caso

Na noite do dia 30 de março, Marquini, lotado na Core, dirigia seu carro particular, a caminho de casa, quando passou pela Estrada da Grota Funda. A mulher dele, a juíza Tula Corrêa, titular do 3º Tribunal do Júri da capital, que julga crimes contra a vida, seguia no carro dela, pouco atrás. No alto da serra, havia uma falsa blitz comandada por traficantes da Ladeira dos Tabajaras. O carro que usavam estava com várias marcas de tiros.

Quando percebeu a blitz, Marquini avisou a esposa pelo celular para que ela desse marcha a ré no carro e fugisse dos criminosos. A magistrada conseguiu escapar. O policial da Core, ao sair do carro dele, foi atingido por cinco tiros de fuzil e morreu na hora. Na sequência, os bandidos fugiram em direção à comunidade César Maia, em Vargem Pequena, região que vive uma disputa de território entre traficantes do Comando Vermelho (CV) e milicianos.

Em abril, a Polícia Civil realizou uma outra ação nas comunidades dos Tabajaras e dos Cabritos, que têm acessos pelos bairros de Copacabana e de Botafogo. Em confronto, cinco integrantes da facção criminosa Comando Vermelho, que controlam o tráfico de drogas nas duas favelas, foram mortos.

Em nota, a corporação informou que três deles faziam parte da liderança do tráfico de drogas. Entre eles, está Vinícius Kleber Di Carlantoni Martins, conhecido como “Cheio de Ódio”, apontado como um dos chefes do tráfico na Ladeira dos Tabajaras. O criminoso seria um dos responsáveis por estimular ataques contra as forças de segurança pública do estado, além de ser o dono do carro usado no assalto que terminou na morte de Marquini.



Conteúdo Original

2025-12-08 21:03:00

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