João Pedro Marquini era casado com a juíza Tula de MelloReprodução / Redes sociais
Integrante do Comando Vermelho (CV), ele é apontado como um dos responsáveis diretos pela morte de Marquini e possui anotações por roubos, tráfico de drogas, latrocínio, homicídios e organização criminosa. As investigações da DHC apontam que Jefinho atirou diversas vezes contra João Pedro. A Polícia Civil ressalta que o traficante Alexandre Costa de Oliveira, o “Preá”, que também teria participado do homicídio, segue foragido.
Relembre o caso
Na noite do dia 30 de março, Marquini, lotado na Core, dirigia seu carro particular, a caminho de casa, quando passou pela Estrada da Grota Funda. A mulher dele, a juíza Tula Corrêa, titular do 3º Tribunal do Júri da capital, que julga crimes contra a vida, seguia no carro dela, pouco atrás. No alto da serra, havia uma falsa blitz comandada por traficantes da Ladeira dos Tabajaras. O carro que usavam estava com várias marcas de tiros.
Quando percebeu a blitz, Marquini avisou a esposa pelo celular para que ela desse marcha a ré no carro e fugisse dos criminosos. A magistrada conseguiu escapar. O policial da Core, ao sair do carro dele, foi atingido por cinco tiros de fuzil e morreu na hora. Na sequência, os bandidos fugiram em direção à comunidade César Maia, em Vargem Pequena, região que vive uma disputa de território entre traficantes do Comando Vermelho (CV) e milicianos.
Em abril, a Polícia Civil realizou uma outra ação nas comunidades dos Tabajaras e dos Cabritos, que têm acessos pelos bairros de Copacabana e de Botafogo. Em confronto, cinco integrantes da facção criminosa Comando Vermelho, que controlam o tráfico de drogas nas duas favelas, foram mortos.
2025-12-08 21:03:00



