museu reabre para visitantes após três dias, e polícia segue em busca de criminosos

O Museu do Louvre, em Paris, reabriu suas portas nesta quarta-feira, três dias depois do espetacular roubo de oito joias da Coroa, avaliadas em mais de 100 milhões de dólares, constatou uma jornalista da AFP. Às 9h locais, horário habitual


O Museu do Louvre, em Paris, reabriu suas portas nesta quarta-feira, três dias depois do espetacular roubo de oito joias da Coroa, avaliadas em mais de 100 milhões de dólares, constatou uma jornalista da AFP. Às 9h locais, horário habitual de abertura do museu, os primeiros visitantes começaram a entrar na pinacoteca.

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A Galeria de Apolo, de onde as joias foram subtraídas, permanece fechada, informou o museu à AFP.

A polícia continua procurando o grupo de quatro criminosos que realizou o assalto na manhã de domingo nessa galeria, situada em uma das laterais do museu, o mais visitado do mundo.

Os ladrões estacionaram um guindaste sob uma das varandas. Dois deles subiram e, usando uma serra radial, entraram na sala por uma janela.

Com os rostos cobertos, roubaram nove joias, entre elas uma tiara de pérolas da imperatriz Eugênia e um conjunto de colar e brincos de safiras da rainha Maria Amélia. Durante a fuga, uma das peças — uma coroa — foi abandonada.

Nesta terça-feira, a direção do museu defendeu a qualidade das vitrines onde estavam as joias roubadas no domingo, em resposta a um artigo publicado pelo jornal satírico francês Le Canard Enchaîné, que afirmou que as estruturas eram “aparentemente mais frágeis do que as antigas”.

“O Museu do Louvre afirma que as vitrines instaladas em dezembro de 2019 representaram um avanço considerável em termos de segurança, já que o grau de obsolescência dos antigos equipamentos era evidente e, se não tivessem sido substituídas, as obras teriam que ser retiradas de exibição ao público”, declarou a direção da instituição à agência AFP.

O Le Canard Enchaîné afirmou que o roubo das peças históricas “foi possível graças às vitrines ultramodernas das joias da coroa, aparentemente mais frágeis que as antigas”.

Primeiras imagens revelam ação dos assaltantes no museu; veja vídeo

O grupo de ladrões precisou de apenas alguns minutos para entrar na Galeria Apolo — utilizando um elevador de carga externo —, romper com uma serra as vitrines instaladas em 2019 e levar nove joias. Na fuga, uma das peças acabou sendo abandonada.

O jornal também afirmou que uma antiga vitrine blindada, instalada na galeria nos anos 1950 e equipada com um sistema que a fazia desaparecer “ao primeiro sinal de alerta” dentro de um cofre embutido na base, teria evitado o roubo caso ainda estivesse em uso.

A direção do Louvre, no entanto, rebateu essa versão e afirmou que o sistema antigo — atualizado pela última vez nos anos 1980 — estava “obsoleto e apresentava falhas de travamento durante o fechamento lateral”.

“Foram registrados vários acidentes que colocaram as obras em risco”, acrescentou o museu.

Após estudos realizados desde 2014, três novas vitrines foram encomendadas — incluindo as duas que foram quebradas no domingo —, todas “em conformidade com as garantias de segurança exigidas”, segundo a administração do Louvre.



Conteúdo Original

2025-10-22 05:49:00

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