Milicianos que extorquiam trabalhadores na Baixada são presos em operação do MPRJ | Rio de Janeiro

Promotores do Gaeco com apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI) cumpriram os mandatos de prisão – Reprodução / @MP_RJ Promotores do Gaeco com apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI) cumpriram os mandatos de prisãoReprodução / @MP_RJ




Promotores do Gaeco com apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI) cumpriram os mandatos de prisãoReprodução / @MP_RJ

Rio – Três integrantes de uma milícia que praticava extorsões semanais contra pessoas que trabalhavam em regiões de Nova Iguaçu e Belford Roxo, na Baixada Fluminense, foram presos nesta quarta-feira (20) pelo Ministério Público do Rio.

De acordo com o órgão, o grupo criminoso exigia que comerciantes, motoristas de vans, mototaxistas, empresas de internet e TV a cabo realizassem os pagamentos das taxas em dinheiro em espécie ou por transferência bancária. As demandas financeiras eram feitas à base de ameaças de agressões, incêndio de bens e até morte.

Promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) com apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI) saíram para cumprir 11 mandados de prisão. No entanto, cinco dos alvos já estavam detidos. Ainda há outros três foragidos.

A operação, nomeada “Reinado Dividido”, apontou que, Jefferson Constant Jasmim, conhecido como Deco ou 01, liderava a organização de dentro da cadeia. O homem autorizava extorsões, controlava recursos, organizava a compra de armas e planejava atos violentos.

As investigações também identificaram a participação de Bruno Feliphe de Sousa Queiroz, apontado como gerente operacional; Michael Fernando Griebeler Borges, o Big Mac, responsável por cobranças e repasses financeiros; e Renato dos Santos Marques, o Renatinho, encarregado de extorsões e intimidações armadas.

O MPRJ também afirmou que o grupo criminoso disputava território com outras milícias, como as lideradas por João Teixeira dos Passos, o Jota da Grama, e Gilson Ingrácio de Souza Júnior, o Juninho Varão. Essa rivalidade causou um clima de terror à região. Vítimas relataram que viviam sob um “reinado dividido”.

Essa quadrilha de milicianos têm atuado, ao menos, desde 2023, com grande presença nos bairros Miguel Couto e Parque Ambaí em Nova Iguaçu, e em Itaipu e Shangri-lá, Belford Roxo.



Conteúdo Original

2025-08-20 11:20:00

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