Mandante do assassinato de jovem em Sepetiba é identificada | Rio de Janeiro

Gabrielle Cristine Pinheiro Rosário é apontada como mandante do assassinato de Laís de Oliveira Gomes Pereira – Reprodução / Redes Sociais Gabrielle Cristine Pinheiro Rosário é apontada como mandante do assassinato de Laís de Oliveira Gomes PereiraReprodução / Redes Sociais




Gabrielle Cristine Pinheiro Rosário é apontada como mandante do assassinato de Laís de Oliveira Gomes PereiraReprodução / Redes Sociais

Rio – A mandante do assassinato de Laís de Oliveira Gomes Pereira, de 24 anos, morta com um tiro na nuca, na frente do filho de 1 ano e 8 meses, em Sepetiba, na Zona Oeste, foi identificada como Gabrielle Cristine Pinheiro Rosário, nesta terça-feira (11). Ela é a atual mulher do ex-marido de Laís e tentava conseguir a guarda da enteada.
De acordo com a Polícia Civil, ela arquitetou todo o plano criminoso com o objetivo de conseguir a guarda exclusiva da filha mais velha da vítima, fruto do relacionamento de Laís com o ex. Segundo apurado, Gabrielle demonstrava comportamento possessivo em relação à criança e ofereceu cerca de R$ 20 mil para que Davi e Erick executassem a vítima. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) segue com as diligências para prender os demais envolvidos e concluir o inquérito policial.

Nas redes sociais, Gabrielle agia como a mãe da filha de Laís. Segundo relatos, ela fazia uma espécie de competição e rivalizava o relacionamento das duas, inclusive com festas de aniversário. De acordo com o delegado Robson Gomes, responsável pelo caso, Gabrielle chegou a entrar com um pedido de guarda exclusiva, que não foi atendido pela Justiça.

“A princípio, a Gabrielle e a Laís tinham uma relação amistosa, mas a Gabrielle revelava para as amigas que tinha ódio da Laís e que realmente queria mata-la. O maior indício do envolvimento foi o depoimento do irmão da vítima, que suspeitava dela. A partir daí, tínhamos duas vertentes: a Gabrielle como mandante ou o ex-marido da Laís”, afirmou o delegado.

De acordo com o responsável pelo caso, tanto Davi e Erick confirmaram em seus depoimentos que Gabrielle foi a mandante. Segundo o delegado, eles não conheciam Gabrielle, mas duas intermediárias sim. “O Davi confessou que os R$ 20 mil foram pagos. O Erick que recebeu e depois ele disse que a polícia esteve na casa dele e levou o dinheiro. O Davi não chegou a receber esse pagamento”, disse.

“Este foi um caso bem diferente, inclusive motivou ainda mais a equipe a trabalhar. A gente trabalhou insistentemente durante cinco dias e depois partiu para busca e apreensão. Foi um fato que chocou muito”, lamentou o delegado.

*Em atualização



Conteúdo Original

2025-11-11 13:26:00

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