Mais de “150 amostras de DNA, papilares e outras, foram coletadas” nos locais do incrível roubo de joias no Museu do Louvre, disse a promotora de Paris, Laure Beccuau, que expressou “otimismo”. As análises “impõem prazos, embora sejam uma prioridade para os laboratórios”, disse Beccuau ao jornal francês Ouest-France. Os resultados “nos próximos dias talvez revelem pistas, especialmente se os autores forem identificados”, acrescentou.
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A promotora explicou que a videovigilância “facilitou o acompanhamento” da rota dos criminosos “em Paris e nos departamentos vizinhos”. Ela também mencionou “imagens disponíveis graças a câmeras públicas ou privadas (rodovias, bancos, empresas, etc.)” que serão estudadas.
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Ela enfatizou o desejo de “prender os autores o mais rápido possível para encontrar as joias antes que as pedras sejam removidas e os metais sejam derretidos”.
“A cobertura da mídia” sobre “este roubo organizado” dá “uma pequena esperança de que os criminosos não ousarão ir muito longe com as joias”, avaliadas em 88 milhões de euros. “Quero ser otimista”, concluiu o promotor de Paris.
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Infiltrações, ‘velharias’ e material obsoleto deixam Museu do Louvre em alerta — Foto: Dimitar Dilkoff/AFP
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A presidente e diretora do Louvre alertou para problemas que estão levando o maior museu do mundo à decadência — Foto: Dimitar Dilkoff/AFP
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Laurence des Cars lamenta “a multiplicação de danos em espaços às vezes muito deteriorados”, equipamentos técnicos “obsoletos” — Foto: Dimitar Dilkoff/AFP
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Ela cita também “preocupantes oscilações de temperatura que colocam em risco o estado de conservação das obras” — Foto: Dimitar Dilkoff/AFP
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A sala que abriga a Mona Lisa, admirada por cerca de 20 mil visitantes todos os dias, não foi afetada por esses danos, por exemplo — Foto: Dimitar Dilkoff/AFP
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Em novembro de 2023, uma exposição dedicada aos desenhos de Claude Gillot teve que ser fechada e transferida após vários dias devido a uma inundação — Foto: Dimitar Dilkoff/AFP
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Contatado pela AFP, o Palácio do Eliseu (residência oficial do presidente do país) disse que Emmanuel Macron foi alertado sobre a situação e que “falou em várias ocasiões com a ministra e a direção do museu” — Foto: Dimitar Dilkoff/AFP
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Laurence des Cars também fala da pirâmide de vidro, inaugurada em 1988 e “estruturalmente defasada” em um edifício projetado para receber quatro milhões de visitantes por ano, e que em 2025 recebeu quase nove milhões — Foto: Dimitar Dilkoff/AFP
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Outro problema é a falta de espaços para descansar e se alimentar, além dos banheiros, que estão abaixo dos padrões internacionais — Foto: Dimitar Dilkoff/AFP
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Segundo Christian Galani, do departamento de Cultura do sindicato CGT, “não passa um dia sem que se veja a degradação do edifício” — Foto: Dimitar Dilkoff/AFP
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Sala que abriga Mona Lisa, porém, não foi afetada
Relatos circulam pelo mundo desde domingo, quando o roubo no Louvre, no centro da capital francesa, foi registrado. As autoridades estão procurando os quatro criminosos que roubaram oito das joias da coroa francesa, após um roubo espetacular que coloca em risco a segurança do museu mais famoso do mundo.
2025-10-23 16:22:00


