Rita Nogueira trabalhava na UPA de Nilópolis e na Maternidade Leila DinizReprodução / Rede Social
A vítima ficou desaparecida por dois dias até ser encontrada amarrada e com sinais de tortura em um imóvel abandonado pertencente à família de Iago, em Bento Ribeiro, na Zona Norte. O laudo pericial identificou que Rita morreu por asfixia.
De acordo com a denúncia do Ministério Público do Rio (MPRJ), após asfixiar a vítima, Iago envolveu o corpo em um lençol e o transportou em seu carro até o terreno dos familiares. Ao Tribunal do Júri, ele alegou que asfixiou a vítima acidentalmente, alegando prática sexual consentida. A condenação ocorreu por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.
Segundo a denúncia do Ministério Público do Rio (MPRJ), o assassinato aconteceu por ciúmes, motivado por sentimento de posse e pelo inconformismo com a vítima, pois ela não queria assumir o relacionamento que mantinham, além do fato dela ainda manter contato com o ex-noivo.
Na época, a família da técnica de enfermagem contou que o último a ver a jovem foi o namorado. A mãe da mulher chegou a questioná-lo sobre o paradeiro da filha, mas ele respondeu que havia a deixado no viaduto de Ricardo de Albuquerque, também na Zona Norte, e não tinha mais notícias desde então.
Posteriormente, indicou onde o corpo estava. Mesmo relatando o crime, o homem não ficou preso porque se apresentou espontaneamente na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), sendo acompanhado por um advogado. Conforme a Polícia, legalmente, não existia situação de flagrante para prendê-lo.
Antes de ser preso, Iago, que era residente de enfermagem obstétrica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), foi afastado da Maternidade Municipal Leila Diniz, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste. Ele conheceu Rita no local. Ambos se relacionaram por um mês.
2025-08-22 11:33:00