Recepcionado pelo comandante do Bope, tenente-coronel Marcelo Corbage, Wallid trocou presentes com o anfitrião. O dirigente do Jungle Fight ganhou um kimono do Batalhão e entregou um kimono próprio ao comandante. Durante o encontro, ficou definida a realização de uma edição especial do Jungle Fight no Bope em 17 de janeiro, como homenagem aos 48 anos da unidade, celebrados no dia 19.
“A nossa polícia é feita de heróis”, afirmou Wallid. “Eles colocam a vida em risco para defender a sociedade. Sempre falamos que o Brasil tem os melhores lutadores e o melhor jiu-jitsu do mundo, mas precisamos nos orgulhar da melhor polícia do mundo também. É uma enorme satisfação estar aqui hoje”.
Corbage reforçou a visão de que o trabalho policial vai além do combate. “A gente dá a nossa vida em prol das pessoas. A gente trabalha não pelo que está à frente, mas para proteger quem está na nossa retaguarda”.
Hazenclever Cançado enalteceu o papel dos policiais na sociedade. “Esses heróis colocam a vida em risco para proteger a nossa vida. Enquanto estamos em casa com nossas famílias, eles estão na rua colocando o peito e a vida para defender a gente”.
A programação contou com um seminário de defesa pessoal conduzido por Wallid e pelo sargento Felipe Felinto, faixa-preta de Francisco “Toco” Albuquerque, também da escola Carlson Gracie. Eles demonstraram técnicas de combate corpo a corpo para policiais em formação. Vale destacar que Felinto teve acesso ao jiu-jitsu graças a uma bolsa no início da carreira. Hoje ele é instrutor do Bope. “Os valores que aprendemos no jiu-jitsu são os mesmos que seguimos aqui dentro do Batalhão”, afirmou.
Um painel instalado no Bope lembra princípios citados por Felinto, que norteiam as atividades da tropa: agressividade controlada, controle emocional, disciplina consciente, espírito de corpo, flexibilidade, honestidade, iniciativa, lealdade, liderança, perseverança e versatilidade.
Parceira da ação, a LBV, ao lado da Super Rádio Brasil, mantém desde 2009 um trabalho de incentivo a projetos sociais da Polícia Militar do Rio que levam a crianças de comunidades os ensinamentos técnicos e humanos das artes marciais. A iniciativa já alcançou milhares de famílias e revelou atletas que conquistaram títulos e que entraram para o programa das Forças Armadas.
Wallid lembrou que grande parte dos atletas do Jungle Fight vem de projetos sociais espalhados pelo país. “O que as pessoas precisam é de oportunidade. No Jungle Fight nós damos oportunidade aos jovens das comunidades para que venham para a luta”.
2025-11-15 08:00:00



