Apontado pela Polícia Civil como o maior autor de furtos na Zona Sul do Rio, Patrick Rocha Maciel, de 21 anos, voltou a ser preso após um ataque contra uma farmácia em Ipanema, no dia 29 de junho passado. Segundo o delegado Ângelo Lages, titular da 12ª DP (Copacabana), Patrick Rocha Maciel acumula 86 passagens pela polícia — a primeira quando ainda era adolescente. O suspeito foi identificado como um dos invasores de um templo evangélico, na madrugada de 24 de junho deste ano, quando bandidos defecaram no local e se limparam com toalhas da mesa eucarística. Na ocasião, de acordo com as investigações, ele agiu com Renan Dantas dos Santos, o Rhiana, de 22 anos, que também já está preso.
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De acordo com Lages, somente no ano passado Patrick foi preso em duas ocasiões. O delegado listou uma série de crimes nos quais ele figura como autor:
— Ano passado ele foi preso em janeiro após ser identificado num furto a uma clínica odontológica, quando deu um prejuízo de mais de cem mil reais ao proprietário. Ele ficou dois meses preso, foi solto e 15 dias depois ele foi preso por um furto dessa vez em um mercado. Ele ficou preso até 4 de junho deste ano. Ganhou novamente a liberdade e no dia 18 ele foi identificado em um furto a um prédio na Avenida Nossa Senhora de Copacabana. Logo em seguida ele entrou em um prédio na Avenida Atlântica e entrou na Igreja Presbiteriana.
Lages disse que, em apenas 24 dias em liberdade, arrombou e furtou bens de dois apartamentos em Copacabana, do templo evangélico e, por último, atacou em farmácia em Ipanema.
— A gente conseguiu, através da captação de imagens, de laudo pericial, de laudo papiloscópico, identificá-lo como sendo o autor desses crimes. A gente representou e conseguiu o mandado de prisão preventiva contra ele, uma vez que ele está colocando em risco a ordem pública. Tem 86 passagens criminais já — afirmou o delegado.
Segundo ele, quando a 12ª DP começou a realizar diligências de inteligência para verificar o paradeiro de Patrick e cumprir o mandado de prisão, os policiais perceberam que o suspeito já estava havia sido preso em flagrante.
Invasão de templo causou indignação
A invasão da Igreja Presbiteriana de Copacabana além de prejuízos materiais causou indignação entre os fiéis. Entre os itens furtados estavam material de limpeza, utensílios de cozinha como louças, talheres e copos, além de um equipamento de som e um computador portátil. Mas o que mais chocou a comunidade foi o ato de profanação com as fezes deixadas no local pelos criminosos.
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Câmeras de vigilância registraram ao menos três suspeitos durante a ação. As imagens foram entregues às autoridades policiais, que compareceram ao local — entre elas, agentes da Polícia Civil, Guarda Municipal e Polícia Militar.
2025-07-11 10:29:00
