Empresário é preso em operação que mira extorsão na Polícia Federal do Rio | Rio de Janeiro

Polícia Federal vai abrir inquérito para apurar atuação do crime organizado no Rio de Janeiro – Divulgação/PF Polícia Federal vai abrir inquérito para apurar atuação do crime organizado no Rio de JaneiroDivulgação/PF Publicado 06/11/2025 10:25 Rio – A Polícia Federal




Polícia Federal vai abrir inquérito para apurar atuação do crime organizado no Rio de JaneiroDivulgação/PF

Rio – A Polícia Federal prendeu um empresário em flagrante e afastou três agentes federais e um PM, durante operação que acontece nesta quinta-feira (6). Segundo a PF, os agentes se utilizavam da estrutura da Superintendência Regional do órgão, no Rio, para extorquir o homem que foi detido na ação, batizada de Mundemus.

De acordo com a PF, os agentes exigiam pagamentos mensais para não abrir inquérito contra este empresário. O grupo chegou a fornecer carteiras funcionais e distintivos da PF para que ele se apresentasse como policial.

Durante as diligências, o homem foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo e munição. Ainda segundo a PF, nas buscas na residência do empresário investigado, em Jacarepaguá, Zona Sudoeste, os agentes encontraram, além das armas e munições, e da carteira funcional e distintivo da PF falsificados, um veículo blindado com dispositivo de sirene e giroflex instalado.

Dos três policiais federais investigados, dois são aposentados e um está na ativa. Os outros mandados de busca e apreensão abertos foram cumpridos na casa do agente federal aposentado, na Barra, Zona Sudoeste, na Penha e Tijuca, ambos na Zona Norte, nas residências dos outros dois policiais federais alvos da operação, e na casa do policial militar, em Niterói, Região Metropolitana do Rio.

Além do afastamento de suas funções, foram aplicadas medidas cautelares contra os policiais, como a entrega de armas, proibição de deixarem o país e de manterem contato entre os investigados, e restrição de acesso às sedes da PF.

Os quatro investigados foram indiciados pelos crimes de organização criminosa, extorsão majorada, falsidade ideológica, falsificação de selo ou sinal público e violação do sigilo funcional.

Segundo a PF, a investigação começou após provas encontradas na Operação Cash Courier, deflagrada em março, contra grupo especializado em tráfico internacional de armas liderado por um policial federal aposentado, indicarem a existência desse novo grupo criminoso.

A ação conta com apoio do Ministério Público Federal e da Corregedoria da Polícia Militar.

 

 



Conteúdo Original

2025-11-06 10:25:00

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