Duas pessoas são indiciadas pelo roubo no Louvre e outras três são liberadas | Mundo e Ciência

As joias roubadas do museu do Louvre estão avaliadas em US$ 102 milhões – Louvre/Divulgação As joias roubadas do museu do Louvre estão avaliadas em US$ 102 milhõesLouvre/Divulgação Publicado 01/11/2025 16:02 Duas das cinco pessoas detidas esta semana pelo roubo




As joias roubadas do museu do Louvre estão avaliadas em US$ 102 milhõesLouvre/Divulgação

Duas das cinco pessoas detidas esta semana pelo roubo no museu do Louvre foram indiciadas neste sábado, 1º, e uma delas foi presa, enquanto outras três foram liberadas, informaram fontes próximas à investigação. Há duas semanas, um grupo de quatro homens invadiu o museu parisiense em plena luz do dia e em questão de minutos furtou joias da coroa francesa com um valor estimado em US$ 102 milhões (R$ 549 milhões, na cotação atual).

Inicialmente, as autoridades francesas anunciaram a detenção de dois suspeitos, que foram indiciados na última quarta-feira, 29. Esta semana, o Ministério Público anunciou a detenção de outros cinco indivíduos, inclusive um suposto assaltante.

No entanto, um deles foi liberado sem acusações na sexta-feira, 31, informaram suas advogadas, Sofia Bougrine e Noemie Gorin. “Nestes casos de crimes graves, consideramos que as ondas de detenções se parecem mais a redes de pesca”, declarou Bougrine, ao ressaltar, em sua opinião, o caráter indiscriminado de algumas prisões.

Outras duas pessoas foram libertadas neste sábado, informaram fontes policiais, enquanto outras duas foram indiciadas. Entre elas, uma mulher de 38 anos, moradora do subúrbio parisiense de La Courneuve, acusada de cumplicidade em roubo em quadrilha organizada e associação criminosa com fins delituosos. Após se apresentar a um juiz, foi detida preventivamente.

Os dois primeiros detidos pelo assalto foram acusados de roubo e conspiração criminosa após “admitirem parcialmente as acusações”, declarou esta semana a promotora de Paris, Laure Beccuau. Um deles é um argelino de 34 anos residente na França, cujo DNA foi encontrado em uma das motocicletas usadas na fuga. O outro é um taxista sem licença, de 39 anos, do subúrbio de Aubervilliers, ao norte de Paris.

Os ladrões acessaram o Louvre, o museu mais visitado do mundo, na manhã de 19 de outubro, com o auxílio de um guindaste instalado na via pública. Eles usaram uma serra de disco para abrir as vitrines que continham as joias e fugiram em duas motocicletas pilotadas por seus cúmplices.

Por enquanto, as peças levadas — que incluem uma diadema de pérolas que pertenceu à imperatriz Eugênia e um conjunto de colar e brincos de safiras da rainha Maria Amélia — seguem desaparecidas.



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2025-11-01 16:02:00

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