Juliana Marins compartilhou fotos das suas viagens pela Ásia nas redes sociaisReprodução / Redes Sociais
O ofício foi encaminhado para a Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro nesta segunda-feira (30). A DPU deseja a instauração de um inquérito policial em busca de esclarecer as circunstâncias da morte, permitindo a responsabilização de terceiros, caso haja elementos comprovatórios.
“Os culpados, no meu entendimento, são o guia, que deixou Juliana sozinha para fumar, 40 ou 50 minutos, e tirou os olhos dela. A empresa que vende os passeios, porque são vendidos em banquinha como sendo trilhas fáceis de fazer. Mas o primeiro culpado, que eu considero o culpado maior, é o coordenador do parque. Ele demorou a acionar a Defesa Civil”, disse o homem em entrevista ao Fantástico, da TV Globo.
A DPU destacou que a nova autópsia deve ocorrer em no máximo seis horas após a aterrisagem em território brasileiro, a fim de garantir a preservação de evidências.
“Isso pode prejudicar a determinação exata da causa da morte, e interesses legais ou investigativos, já que a família necessita de confirmação da data e horário da morte, a fim de apurar se houve omissão na prestação de socorro pelas autoridades indonésias e instruir demanda buscando a responsabilização civil e investigação residual criminal”, disse a defensora Taísa Bittencourt na petição enviada à Justiça Federal.
Os detalhes de como e onde será feita a nova autópsia serão definidos em reunião, nesta terça, quando serão indicadas as responsabilidades de cada ente federativo. A Polícia Federal se colocou disponível para para colaborar com o traslado do corpo até o Instituto Médico Legal (IML) que for designado, caso seja essa a medida definida pelas instituições.
Questionada sobre a possibilidade de investigação do caso, a PF ainda não respondeu. O espaço está aberto para manifestação.
Laudo feito por autoridades indonésias
O especialista ainda acrescentou que o corpo não tinha sinais de hipotermia, pois não havia ferimentos provocados pela condição, como lesões nas pontas dos dedos.
Apesar disso, o especialista afirmou que é difícil determinar com precisão o momento exato da morte, já que fatores como a forma de transporte do corpo e as condições climáticas locais podem interferir nas análises.
A publicitária sofreu uma queda na trilha do Monte Rinjani, na província Sonda Ocidental, no dia 21 deste mês. No mesmo dia, ela foi encontrada por turistas espanhóis, que passaram a monitorá-la, fazendo fotos e vídeos, inclusive com uso de um drone. As imagens mostraram a vítima sentada em uma área inclinada, aparentemente com dificuldade de se levantar.
2025-07-01 12:33:00