CPI do Crime Organizado convoca Bacellar e convida Garotinho para depoimentos | Rio de Janeiro

Rodrigo Bacellar foi preso pela Polícia Federal suspeito de vazar informações sigilosas – Divulgação/Alerj Rodrigo Bacellar foi preso pela Polícia Federal suspeito de vazar informações sigilosasDivulgação/Alerj Publicado 09/12/2025 14:55 | Atualizado 09/12/2025 14:58 Rio – A Comissão Parlamentar de Inquérito



Rodrigo Bacellar foi preso pela Polícia Federal suspeito de vazar informações sigilosasDivulgação/Alerj

Rio – A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado, no Senado, aprovou nesta terça-feira (9) a convocação do deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacellar (União), para prestar depoimento ao colegiado. O parlamentar foi preso na última semana, acusado de vazar informações sigilosas para o ex-deputado TH Joias sobre uma operação da Polícia Federal contra o Comando Vermelho (CV).
Na segunda-feira (8), a Alerj votou pela soltura de Bacellar, que agora aguarda a decisão final do Supremo Tribunal Federal (STF). Ainda não há data definida para o depoimento à CPI.

O colegiado também convidou o ex-governador do Rio e ex-secretário de Segurança, Anthony Garotinho. Diferentemente de Bacellar, cuja convocação torna sua presença obrigatória, Garotinho recebeu apenas um convite, podendo decidir se comparece ou não.

Ao justificar os pedidos, o presidente da CPI, senador Fabiano Contarato (PT-ES), afirmou que as investigações têm mostrado que o crime organizado se fortalece quando encontra brechas dentro do próprio Estado. “É nosso dever esclarecer quais estruturas favorecem esse processo”, escreveu.

O colegiado ainda deve ouvir o ministro da Defesa, José Mucio Monteiro Filho, e o diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Luiz Fernando Corrêa. A CPI funcionará até abril de 2026 para investigar as organizações criminosas e propor alterações legislativas para combatê-las.

Lewandowski participou da CPI do Crime Organizado

O ministro da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Ricardo Lewandowski, afirmou nesta terça-feira (9) que o baixo orçamento para promover a segurança pública é um dos principais problemas para se avançar no combate ao crime organizado no Brasil.

Lewandowski participou de sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado no Senado, onde foi questionado sobre quais seriam os obstáculos para se barrar a entrada de drogas e armas pelas fronteiras brasileiras. “A resposta para essa questão é — me perdoem o modo mais incisivo de colocar —: dinheiro, dinheiro, dinheiro e mais dinheiro. Sem dinheiro não se faz segurança pública”, respondeu.

O ministro ainda destacou que a atual gestão federal tem batido recordes em operações que miram “o andar de cima” do crime organizado, além de encaminhar propostas para tratar do tema, como o projeto de lei (PL) Antifacção e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança, ambas em tramitação no Congresso Nacional.



Conteúdo Original

2025-12-09 14:55:00

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