Rodrigo Bacellar foi preso pela Polícia Federal suspeito de vazar informações sigilosasDivulgação/Alerj
O colegiado também convidou o ex-governador do Rio e ex-secretário de Segurança, Anthony Garotinho. Diferentemente de Bacellar, cuja convocação torna sua presença obrigatória, Garotinho recebeu apenas um convite, podendo decidir se comparece ou não.
Ao justificar os pedidos, o presidente da CPI, senador Fabiano Contarato (PT-ES), afirmou que as investigações têm mostrado que o crime organizado se fortalece quando encontra brechas dentro do próprio Estado. “É nosso dever esclarecer quais estruturas favorecem esse processo”, escreveu.
O colegiado ainda deve ouvir o ministro da Defesa, José Mucio Monteiro Filho, e o diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Luiz Fernando Corrêa. A CPI funcionará até abril de 2026 para investigar as organizações criminosas e propor alterações legislativas para combatê-las.
Lewandowski participou da CPI do Crime Organizado
Lewandowski participou de sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado no Senado, onde foi questionado sobre quais seriam os obstáculos para se barrar a entrada de drogas e armas pelas fronteiras brasileiras. “A resposta para essa questão é — me perdoem o modo mais incisivo de colocar —: dinheiro, dinheiro, dinheiro e mais dinheiro. Sem dinheiro não se faz segurança pública”, respondeu.
O ministro ainda destacou que a atual gestão federal tem batido recordes em operações que miram “o andar de cima” do crime organizado, além de encaminhar propostas para tratar do tema, como o projeto de lei (PL) Antifacção e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança, ambas em tramitação no Congresso Nacional.

2025-12-09 14:55:00



