‘Cometeram-se erros’, diz Trump sobre Serviço Secreto, quase um ano depois de tentativa de seu assassinato

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, considera que houve “erros”, mas está satisfeito com a investigação sobre a tentativa de seu assassinato há quase um ano, depois que o Serviço Secreto revelou nesta quinta-feira medidas disciplinares contra seis de


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, considera que houve “erros”, mas está satisfeito com a investigação sobre a tentativa de seu assassinato há quase um ano, depois que o Serviço Secreto revelou nesta quinta-feira medidas disciplinares contra seis de seus integrantes. Trump sofreu um ferimento na orelha após ser atingido de raspão por um disparo em julho de 2024, quando participava de um comício em Butler, Pensilvânia. Uma pessoa morreu e outras duas ficaram feridas na tentativa de assassinato do então candidato, antes que um franco-atirador abatesse o autor dos disparos, Thomas Crooks, de 20 anos.

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Em trechos de uma entrevista concedida à sua nora Lara Trump na emissora Fox News que será exibida no sábado, o presidente republicano, de 79 anos, afirma que o Serviço Secreto — a agência responsável pela segurança de personalidades — “teve um dia ruim”.

— Cometeram-se erros. E isso não deveria ter acontecido — declarou Trump na entrevista.

Mencionou o fato de que Crooks pudesse ter acesso a um telhado e abrir fogo. O franco-atirador “conseguiu atingi-lo a grande distância com um único tiro. Se ele não tivesse feito isso, a situação teria sido ainda pior”, comentou Trump.

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— Ele se chama David e fez um trabalho fantástico — afirmou, ao acrescentar que estava “satisfeito” com a investigação realizada sobre o ocorrido.

Em comunicado, o Serviço Secreto classificou de “tragédia” o ataque de 13 de julho de 2024 e reconheceu “uma falha operacional”. A agência citou erros de comunicação, técnicos e humanos, e afirmou que está realizando reformas.

Seis funcionários não identificados foram sancionados com entre 10 e 42 dias de suspensão sem receber salário, segundo o Serviço Secreto. Todos eles foram designados a postos restritos ou não operacionais.

“A agência tomou diversas medidas para garantir que um incidente como este não se repita no futuro”, declarou o diretor do Serviço Secreto, Sean Curran, em comunicado.

Dois meses depois do ocorrido em Butler, as forças de segurança localizaram um rifle com a mira voltada para o campo de golfe onde Trump estava e prenderam um homem suspeito de querer assassinar o magnata republicano.



Conteúdo Original

2025-07-10 21:03:00

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